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06 outubro 2022

MPT apura denúncias de coação eleitoral no RS, entre eles São Gabriel; empresário nega e diz que só expressou sua opinião

Citado em reportagens na mídia estadual, Marcos Vieira afirmou que em momento algum, fez coação para que se votasse em Jair Bolsonaro (foto Marcelo Ribeiro/portal Caderno7)

A votação obtida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno da eleição presidencial no último domingo (2), quando alcançou 48,43% dos votos válidos, gerou uma onda de denúncias de supostos atos de coação eleitoral praticados por empresários apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), inclusive em São Gabriel. Uma declaração feita nas redes sociais pelo empresário e ex-vereador Marcos Paulo do Monte Vieira, o Marcos MEC, gerou denúncia e investigação por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT). MEC afirma que "foi mal interpretado e apenas expressei preocupação com o agronegócio", disse. 

Vários casos estão sendo investigados no interior do Estado. O caso mais notório é o da Stara Indústria de Implementos Agrícolas, de Não-Me-Toque, no norte do Estado. Em comunicado a fornecedores, diz que, caso Lula vença, "deverá reduzir sua base orçamentária para o próximo ano em pelo menos 30%. O episódio está sob apuração em um inquérito civil instaurado na terça-feira (4) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), na Procuradoria do Trabalho de Passo Fundo. A empresa nega ocorrência de coação eleitoral. Outras, como a Extrusor e a Mangueplast, emitiram o comunicado informando que deverão reduzir em até 40% do orçamento dependendo do resultado da eleição, o que está sendo investigado pelo órgão.

Marcos Vieira se manifesta
No caso de Marcos MEC, ele tinha gravado um vídeo no Facebook onde ele expressou sua opinão, declarando-se "frustrado" e afirmando: "Somos empresa da construção civil, onde geramos mais de 40 empregos dentro do nosso município. (...) Se o Lula ganhar, eu tenho certeza que vai ter um grande desemprego dentro do nosso município. A minha empresa é uma que vai ser afetada. Eu acredito que mais da metade vai perder seu emprego. Vocês vão viver de quê? Será que vão viver de esmola?"

Em entrevista à reportagem na manhã desta quinta-feira (6), o empresário se declarou surpreso com a repercussão, reafirma o que disse nas redes sociais, mas ele diz que em momento algum coagiu alguém a votar exclusivamente em Bolsonaro. "É nada mais do que uma indignação e preocupação com o que ocorreu nas urnas, porque é o agronegócio que movimenta nossa economia, porque o Lula disse que vai taxar as exportações do setor e isso pode nos afetar, pode afetar empresas como o Marfrig, a Stara, Urbano, entre outras, o que movimenta a economia do município. Ele foi enfático em dizer que não vai dar tanto apoio ao agronegócio", afirmando que a preocupação é por supostos cortes ao agronegócio.

Ele disse que gera emprego e vai continuar trabalhando, mas que como cidadão pode abrir o voto e que jamais coagiu alguém, apenas expressou sua opinião. "Em momento algum eu coagi. Jamais cheguei e disse 'vou demitir todo mundo se o Lula ganhar'. Não existe motivo para fazer isso. Eu colocaria pressão sobre os funcionários se eu fosse para dentro da empresa, fechasse, e dissesse: 'Vou te demitir se votar no Lula. Vou te demitir se votar no PT'. Eu jamais faria isso. ", comentou.

"O que tenho é uma opinião pessoal, que eu acho que é boa para mim, para a comunidade, votar no Onyx, no Bolsonaro. A nossa preocupação é com o que pode ocorrer na economia. Jamais vou obrigar alguém a votar em quem quiser que queira, meus colaboradores são livres para votar em quem quiser", finalizou. 

As denúncias foram feitas no MPT-RS pelo vereador e deputado federal eleito Leonel Radde, do PT de Porto Alegre, conforme ele informou nas redes sociais. Sobre possíveis cortes no agronegócio, o candidato petista tem falado na imprensa que está preparando uma carta para o setor, onde inclusive quer ter a participação de Simone Tebet (MDB), ligada ao setor e que anunciou apoio a ele, e que seus governos investiram cerca de R$ 256 bilhões no Plano Safra. 

Nos últimos dias, relatos de coações de empresários em várias cidades vem surgindo nas redes sociais, principalmente na região, onde o ex-presidente venceu o primeiro turno. Confira a entrevista com Marcos MEC no vídeo anexo:


Reportagem: Marcelo Ribeiro 
Data: 06/10/2022 15h01
Contato da Redação: (55) 996045197 / 991914564 
E-mail: blogcadernosete@gmail.com 
jornalismo@caderno7.com
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