A segurança pública gaúcha começou nesta terça-feira (29) uma paralisação por 24 horas, que se repetirá na próxima quinta, 31 de março, por melhores condições de trabalho e reposição salarial para a categoria, que está sem reajustes há três anos e não parou na pandemia de covid-19. Em São Gabriel, o principal protesto ocorre com os servidores da Polícia Civil, que estão atendendo somente ocorrências graves nestes dois dias.
Segundo a delegada da UGEIRM-RS - Sindicato dos Agentes de Polícia do Estado, Cíntia Cassol, a paralisação reúne várias entidades representantes das categorias da segurança pública visa a abrir um diálogo com a população, explicando os motivos da nossa paralisação e todos os problemas da segurança pública no nosso estado, como a falta de efetivo, não reposição salarial e as más condições de trabalho da Polícia Civil, que não parou mesmo nos momentos mais gravíssimos da pandemia de covid-19.
"É preciso mostrar à população que a nossa luta é em defesa da segurança pública e que a queda de todos os índices de violência no estado, aconteceu mesmo com a categoria sem reposição salarial há mais de três anos", explicou. Os policiais estão reunidos na entrada da Delegacia e somente ocorrências mais graves serão atendidas, tanto nesta terça quanto na quinta-feira, 31 de março.
A paralisação ficou definida após a realização de marcha em Porto Alegre no último dia 22 de março e que teve grande adesão de policiais civis, policiais penais (antigos agentes penitenciários), servidores do IGP e Detran-RS, para reivindicar o reajuste salarial que a categoria não recebe há três anos e cobra do Governo Eduardo Leite.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 29/03/2022 12h26
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