Manoelito Savaris foi eleito pela oitava vez como presidente do MTG, neste sábado (foto divulgação) |
Neste sábado (26), o Movimento Tradicionalista Gaúcho realizou a eleição para seu Conselho Diretor, de forma regionalizada nas 30 Regiões Tradicionalistas, por conta da pandemia e distanciamento social. A Chapa 2, "Pelos Laços da Tradição", liderada pelo tradicionalista Manoelito Savaris, da 25ª RT, venceu o pleito com 626 votos.
Em 2º lugar, ficou a Chapa 3, "Um Novo Sentido para o Tradicionalismo", liderada por Silvania Affonso, da 21ª RT, com 367 votos e em terceiro lugar, a Chapa 1, "Juntos Somos Mais MTG" de Fabrício Vencato, da 12ª RT, com 272 votos. Quatro votos foram anulados e um em branco, dentre os 1270 delegados habilitados à votação.
A votação foi nas regiões - na 18ª Região Tradicionalista, a mesma foi realizada em São Gabriel, no Parque Rincão das Carretas - e era somada e enviada por e-mail à Comissão Eleitoral Central, em Porto Alegre, para a apuração final. A chapa eleita tomará posse nas próximas horas e deverá ficar no cargo até o final de 2021.
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Savaris, formado em História e tenente-coronel da reserva da Brigada Militar, já foi presidente do MTG em sete gestões, da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha (CBTG) e do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF). Publicou quatro livros sobre história e tradicionalismo.
Tem como propostas atender aos anseios das entidades tradicionalistas; criar um setor para apoio técnico e jurídico, com profissional contratado; fortalecer e valorizar as coordenadorias regionais; manter a autonomia do MTG diante das demais instituições e órgãos governamentais. A chapa promete a desvinculação de ideologias político-partidárias; criar um setor (departamento) que congregue as pessoas que se dedicam ao ensino das danças gaúchas (salão, tradicionais e chula), com o fim de criar canais produtivos entre a instituição e as pessoas que atuam nessas áreas; reorganizar as finanças do MTG, destinando às coordenadorias regionais 50% do valor arrecadado com anuidades pagas pelas entidades; definir com clareza as competências para os colegiados de conselheiros beneméritos e de coordenadores regionais.
Regulamentar as eleições para o Conselho Diretor e Diretoria do MTG, de forma descentralizada, nas regiões tradicionalistas, desvinculando o Congresso Tradicionalista da Assembleia Geral Eletiva.
Também pretende definir critérios racionais para a constituição de entidades tradicionalistas, com o fim de evitar o enfraquecimento das existentes; realizar uma campanha social para estimular a ampliação dos quadros sociais dos CTGs. Mostrar à sociedade as principais virtudes, sobretudo a de oferecer um ambiente apropriado para a convivência pacífica entre as gerações e recuperar a Fundação Cultural Gaúcha, para que cumpra os objetivos que levaram à sua criação em 1980.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 26/06/2021 18h48
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