Um caso está gerando comoção e revolta nas redes sociais, nesta sexta-feira (27). A ONG Anjos de Pêlo atendeu uma denúncia de que um homem idoso estaria agredindo uma cachorrinha a pauladas no Bairro Independência e os voluntários da entidade foram atender esta, mas quando chegaram, o animal já estava morto devido aos golpes e o filhote foi retirado do tutor, com registro de ocorrência na Polícia.
De acordo com o relatado em redes sociais, o presidente da ONG, Paulo César Vieira Souto, mais a sua esposa e vereadora Flávia Batista e as voluntárias Adriana Britto e Silene Caon foram ao local e se depararam com a trágica cena. O homem, que é idoso e teria problemas de saúde, alegou que a cachorra estava "matando suas galinhas" e por isso, golpeou o animal até a morte. O caso foi registrado e postado nas redes sociais, com fotos e vídeos.
A ONG recolheu a filhote do animal morto e acionou a Polícia Ambiental para registrar ocorrência e o corpo foi levado para a Clínica Casa dos Animais para laudo médico a ser juntado ao registro policial. O fato gerou manifestações de revolta nas redes sociais, onde muitas pessoas condenaram a atitude do homem mas também se exarcebaram, desejando o mesmo para ele - o que não é recomendado, visto que é crime previsto no Código Penal, de acordo com o artigo 286, com pena de 3 a 6 meses de detenção.
A Legislação prevê que a morte de animais é crime de acordo com o Artigo 32 da Lei de Crimes Animais, de 1998. A pessoa A lei prevê detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar” qualquer tipo de animal. Se houver a morte do bichinho, a pena aumenta até um terço. Por respeito aos leitores, não vamos reproduzir as imagens que já são de conhecimento público por conta da veiculação em redes sociais.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 28/04/2018 12h56
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