Integrantes do Coletivo falaram sobre feminicídio e feminismo para alunos do Ensino Médio estadual na manhã desta quarta-feira |
Bom público acompanhou o debate sobre temas que estão em evidência por conta dos casos na comunidade e que precisam ser debatidos |
Temas fazem parte do projeto Educon, que trará mais questões para serem debatidas nas escolas |
"No ano passado, mais de 40 mil mulheres foram mortas por feminicídio, e em 90% dos casos, foi alguém de casa, um esposo, ex-companheiro, alguém que não aceitava o fim da relação, que ainda vê a mulher como sua posse", explicou Camila. Elas também mostraram a importância de verificar sinais e ajudar quem é vítima de violência. "Esse conceito de que 'em briga de marido e mulher ninguém se mete', não existe, é preciso ajudar quem sofre esta violência, denunciar e amparar quem passa por este trauma", afirmaram as integrantes do Coletivo, que vem buscando conscientizar a comunidade a denunciar a violência contra as mulheres.
Também foi falado sobre a importância do feminismo para o respeito e equidade de gêneros. "O feminismo luta por direitos e condições iguais para mulheres, que são desvalorizadas, seja no mercado de trabalho, valorização e respeito aos seus direitos e à vida", explicaram. Um bom público adolescente e professores acompanharam a palestra, que foi de grande valia em tempos difíceis que vivenciamos no respeito ao próximo. Outros temas contemporâneos serão levados às escolas dentro do projeto de extensão.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 21/03/2018 16h12
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