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| Polícia Civil de São Gabriel decidiu não divulgar novas informações sobre a morte da menina (foto Marcelo Ribeiro/foto arquivo C7) |
A Polícia Civil decretou sigilo sobre o inquérito que apura as circunstâncias da morte de Isabelly Carvalho Brezzolin, de 11 anos, ocorrida no dia 9 de maio. A decisão foi tomada após surgirem possíveis contradições durante a apuração do caso. Até o momento, os pais da criança permanecem presos preventivamente, suspeitos de envolvimento na morte da filha.
Conforme informações divulgadas nesta segunda-feira (12), o delegado responsável pelo caso, Daniel Severo, informou que ainda não teve acesso ao laudo da necropsia realizada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). O documento, segundo apuração do portal Bei, teria apontado como causa da morte uma infecção generalizada (sepse), decorrente de complicações de uma pneumonia, sem sinais de violência física ou sexual.
A princípio, a investigação tratava o caso como morte violenta. Na manhã de 7 de maio, Isabelly foi levada ao hospital da Santa Casa de São Gabriel, onde, segundo informações iniciais repassadas pela Polícia Civil, teria apresentado fraturas em duas costelas, perfuração pulmonar, lesões corporais e indícios de violência sexual. Ela foi transferida para o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), onde faleceu no dia seguinte.
Os pais da menina foram detidos no mesmo dia em que ela deu entrada no hospital, sob suspeita de terem atentado contra sua vida. O casal nega a prática do crime.
Na tarde desta segunda-feira, o delegado Daniel Severo declarou: "Para o interesse da investigação, e das diligências que ainda temos pra cumprir, foi decretado sigilo sobre o inquérito do caso da Isabelly."
O delegado regional da Polícia Civil, André Matos, confirmou que o sigilo foi adotado para preservar as investigações em andamento, que incluem o resultado da perícia realizada na residência da família na última sexta-feira (9), na Vila Mariana. Segundo ele, novas informações só serão divulgadas ao final do inquérito.
O prazo para a conclusão da investigação, conforme a legislação, é de 10 dias após a prisão dos suspeitos, devendo ser finalizado até 17 de maio. A advogada de Elisa Carvalho, Rebeca Canabarro, informou que irá pedir a liberdade da sua cliente. Já José Brezolin está sendo defendido pela Defensoria Pública, extraoficialmente.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 12/05/2025 19h28
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