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Presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirma que no momento, não há previsão nem discussão de adiamento de eleições no RS por conta do desastre climático (foto Luiz Roberto/Secom TSE) |
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta terça-feira (21), durante a sessão plenária, que não há previsão ou discussão sobre um eventual adiamento das Eleições de 2024 no Rio Grande do Sul. A ideia vem sendo defendida pelo governador gaúcho Eduardo Leite e alguns líderes partidários.
“Nós estamos em maio, e todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do governo do estado do Rio Grande do Sul e do governo federal para que, se não houver o retorno total do que era antes dessa devastação pela inundação, haja a normalidade, o retorno do mínimo normal da rotina”, afirmou o presidente.
Moraes declarou que, até o momento, não houve nenhum dano estrutural no Tribunal Regional Eleitoral ou nos juízos eleitorais que impeça a realização normal das eleições em outubro em todo o Rio Grande do Sul. “Nós vamos contabilizar as urnas que, eventualmente, sofreram avarias. Temos as urnas em depósito e todas as condições para garantir, até esse momento, as eleições normais em todos os municípios do Rio Grande do Sul. Isso é muito importante, porque o calendário eleitoral permanece para o Brasil todo”, assegurou.
Durante a sessão, o ministro também reforçou que a Justiça Eleitoral (JE) está em contato com todas as autoridades federais para auxiliá-las com o cadastro biométrico da Justiça Eleitoral, o que vai facilitar o pagamento de todos os benefícios concedidos de forma emergencial pelo governo e pelo Congresso Nacional.
A ideia é defendida por Eduardo Leite com a alegação de que, devido a muitas cidades destruídas, não haveria clima para campanha política. Por outro lado, o adiamento da eleição poderia impedir o eleitor de "julgar" gestores que falharam politicamente nas urnas. O presidente do TRE do Rio Grande do Sul, desembargador Voltaire de Lima Moraes, também disse que o adiamento não está em discussão no momento e que se houver desfalque de urnas, há reserva no TSE, além de verificar que seções eleitorais foram atingidas para fazer a realocação.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 22/05/2024 17h18
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