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23 janeiro 2023

Tempo Perdido | Como Melissa Dalforno estaria hoje se estivesse viva

Projeto do coletivo "Kiss: que não se repita" homenageia vítimas da tragédia trazendo reconstituições de fotos de como elas estariam hoje; Melissa Dalforno teria 29 anos hoje e fotos serão reveladas na íntegra na sexta-feira, 27, em Santa Maria (foto reprodução/Kiss: que não se repita)

O coletivo Kiss: que não se repita, formado por familiares e vítimas do incêndio da Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria, está realizando o projeto "Tempo Perdido - 10 anos do incêndio na Boate Kiss", onde com o auxílio de inteligência artificial, está apresentando como oito vítimas estariam hoje se estivessem vivas. São sete de Santa Maria e uma de São Gabriel, que foi a jovem Melissa Amaral Dalforno, que tinha 19 anos na época.

O projeto está liberando aos poucos as identidades dos jovens que estão sendo homenageados. Melissa, que cursava Tecnologia de Alimentos na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tinha ido à festa com o amigo Dionatha Kamphorst, também vitimado na tragédia.

Para realizar a homenagem, o coletivo realizou uma vaquinha nas redes sociais para pagar o profissional que faria a reconstituição dos retratos dos jovens, de como eles estariam hoje dez anos após a tragédia, se estivessem vivos. Os retratos completos serão revelados na próxima sexta-feira, 27 de janeiro, na Praça Saldanha Marinho, durante a programação que lembrará os dez anos da tragédia. 

De São Gabriel, foram vítimas Mariana Macedo, Dionatha Kamphorst, Andrise Nicoletti, Heitor Teixeira Gonçalves, Otacílio Altíssimo Gonçalves, Dulce Raniele Gomes Machado e Taíse Carolina Vinas Silveira. 

Confira o texto que foi postado pelo coletivo nas redes sociais:

⏳ Tempo Perdido - 10 anos do incêndio na Boate Kiss: como estaria Melissa Amaral Dalforno?
Natural da cidade de São Gabriel-RS, a jovem de 19 anos queria ser veterinária, mas quando descobriu que tinha que “abrir” os animais, desistiu.
"Não vou judiar dos bichinhos", dizia ela.
Melissa dizia não estar preparada para operar os animais. Por fim, decidiu fazer Tecnologia dos Alimentos, cursava o 2º semestre na Universidade Federal de Santa Maria. 
Filha de lavrador e professora, sempre foi uma pessoa tranquila. Não era muito de ir á festas, dedicava-se aos estudos e conhecia poucas pessoas em Santa Maria, diferente de São Gabriel onde se sentia segura, conhecia tudo e todos, por ser uma cidade pequena. Na semana anterior ao do incêndio na Boate Kiss, a jovem estava em sua cidade natal e deu adeus à sua família, prometendo voltar na próxima, pois seria justamente o final de semana que sua mãe estaria de aniversário, 
Depois de sua morte, sua mãe Mara encontrou um texto de autor ignorado, em um de seus cadernos. Ela interpretou como um recado que a filha deixou para ela:
“Busque, acima de tudo, pessoas que vejam seu valor, te façam sentir especial e que, independente de qualquer situação, estejam ao seu lado. Nunca deixa de lutar por medo de errar ou se machucar, pois as feridas se curam, mas o tempo não volta. A mais bonita lágrima é a da saudade, pois ela nasce dos risos que já se foram, dos sonhos que não apagaram e de lembranças que jamais se apagam. Entre as aflições da vida não se desespere, pois das nuvens mais escuras caem águas limpas, e nas coisas mais simples encontramos a razão de viver”.
Melissa deixou sua mãe Mara, seu pai João, seu irmão gêmeo Leonardo e irmão mais velho Daniel.
Melissa segue vivendo em nossos corações! 🤍
Por memória. Por justiça. Para que não se repita. ✊🏻🌷
“A dor da saudade nunca será maior que a certeza do reencontro.” (Keila Weidle)
#boatekiss #tempoperdido #kissquenaoserepita #casokiss #tdmn #justiça #incendio #brasil #causasocial #tododiaamesmanoite

Reportagem: Marcelo Ribeiro 
Data: 23/01/2023 11h52 
Contato da Redação: (55) 996045197 / 991914564 
E-mail: blogcadernosete@gmail.com 
jornalismo@caderno7.com
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