Ministério da Saúde decidiu por não exigir receita médica para vacinação de crianças de 5 a 11 anos (foto Freepik) |
Brasília - O Ministério da Saúde não exigirá receita médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. A autorização dos pais ou responsáveis será uma recomendação, não obrigatória como havia sido anunciado e terá um intervalo de cerca de 8 semanas, com as vacinas pediátricas da Pfizer.
A previsão é de que cerca de 3,7 milhões de doses pediátricas cheguem ao Brasil em janeiro. A insurgência e pressão de Estados contra a medida, mais o resultado da consulta pública realizada pelo Ministério que apontou a maioria repudiando a exigência de prescrição, além de sociedades médicas, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) terem sido contrários, também pesaram na decisão.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o Brasil deve receber os primeiros lotes na segunda quinzena deste mês. O governo de São Paulo anunciou que pretende começar a vacinar o público infantil daqui a três semanas. Já a cidade do Rio de Janeiro, a partir do dia 16. O início do calendário, contudo, depende da entrega das doses pediátricas por parte do ministério.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer no público de 5 a 11 anos em 16 de dezembro. A composição das vacinas infantis é diferente da dos adultos e contém um terço da dose. Para distingui-las, os frascos terão as cores laranja e roxa, respectivamente.
O imunizante infantil poderá ser armazenado por um tempo maior, de 10 semanas, de 2°C a 8°C que a destinada a adultos, com prazo de quatro semanas. O frasco terá 10 doses. Segundo a bula aprovada pela Anvisa, devem ser administradas duas doses, com intervalo de 21 dias.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 05/01/2021 17h21
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