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Planta do Projeto Fosfato Três Estradas, que ficará no interior de Lavras do Sul e que tem investimento total de R$ 110 milhões (foto divulgação) |
Na manhã desta quarta-feira (10), a Águia Fertilizantes realizou coletiva de imprensa on-line para apresentação do Projeto Fosfato Três Estradas, que fica na localidade de mesmo nome em Lavras do Sul (a 80 km de São Gabriel) e que deve investir cerca de R$ 50 milhões nas obras e quando estiver pronta, produzir até 300 mil toneladas de fosfato por ano para agropecuária e fertilização do solo, segundo o diretor-geral da empresa, Fernando Tallarico, que conversou com os jornalistas.
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Coletiva de imprensa na manhã desta quarta apresentou passos do empreendimento, com o diretor-geral da Águia Fertilizantes, Fernando Tallarico (no alto) |
Com a obra, que está em fase final de licenciamento e terá três fases, a empresa pretende extrair, beneficiar e comercializar minério de fosfato para elaboração de produtos e matérias-primas para agricultura e indústrias de fertilizantes. O plano é transformar o minério em uma unidade industrial a ser construída na própria cidade a 320 quilômetros de Porto Alegre. "Queremos com isso, gerar fosfato na região da Campanha e consequentemente, um círculo de riqueza e produção para a cidade de Lavras e região", afirmou Tallarico. O impacto financeiro pode ser de até 7% da arrecadação do município.
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Fernando Tallarico (foto divulgação) |
A capacidade de produção deverá chegar a 300 mil toneladas por ano de fosfato no local, que recebeu mudanças de acordo com as exigências ambientais. "Será uma mina com zero emissões de carbono, visto que teremos uso de energia solar para seu funcionamento, além de outras ações sustentáveis para os trabalhos", afirmando que já fazem 11 anos que a empresa trabalha em cima da implantação da mina, investindo até o momento R$ 60 milhões. "Quando tudo estiver pronto, poderemos ter um faturamento anual de 50 milhões de reais, gerando matéria-prima para a agricultura e indústrias de fertilizantes do Estado", finalizou.
A empresa apresentou todas as adaptações exigidas pelo Ministério Público Federal (MPF) em Bagé no mês de janeiro, que pedia revisões do projeto e adaptação para impactos ambientais sob pena de impugnação da licença ambiental. O projeto tem três fases: criação de minério oxidado de maior teor, minério de rocha sã e calcário agrícola. A mina terá ainda uma unidade industrial no local, para comercialização e vendas na região.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 10/03/2021 15h31
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