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23 setembro 2020

Na Gaveta!

Yuri Cougo Dias
Colunista do site

NEM OS QUERO-QUEROS POUSAM MAIS NOS PAGOS DO FUTEBOL
A alegria, o vício, o refúgio, a sustentação, o entretenimento, ou para muitos, a profissão. Intrínseco na cultura popular brasileira, o futebol é a invocação dos mais diversos sentimentos humanos. Alguns emocionantes; já outros para lá de absurdos. Na tela que separa o concreto das arquibancadas para o palco do espetáculo (ou da peleia, como dizem os gaúchos), o maluco torcedor esbraveja com o juiz, pula na tela e se emociona com um gol decisivo aos 49 do segundo tempo. 

Quando volta para casa, se o time o ganhou, a festa está garantida, e a noite será pequena para celebrar uma conquista que parece ser sua. Mas, se o time perdeu, o maluco torcedor expulsará seus mais temidos demônios, e ai de quem discorde e profira a seguinte frase: “Fulano, é só futebol. Eles nem sabem que tu existe”. 

Este é o clima que impera nas tardes de domingo para muitos dos brasileiros. Mas nos últimos meses, os templos esportivos estão silenciosos, desocupados, quase que em luto. No interior gaúcho, talvez nem os famosos quero-queros, tão participativos nas partidas de futebol (às vezes, um pouquinho agressivos) estejam pousando sobre os gramados (ou buracos). 

Nos domingos de futebol, a ansiedade começa já cedo. Nas primeiras horas da manhã, ao passar em frente ao estádio e constatar que o mastro com a bandeira do clube está erguido, é um sinal de que hoje haverá mais uma batalha a ser guerreada pelo time do coração. Depois, é a vez do churrasco do meio-dia, seja em família ou com as amizades. E é nesse ambiente, regado a uma suculenta costela e uma cerveja bem gelada (refri para os que não consomem álcool) que os palpiteiros de plantão e os corneteiros ganham voz. Comentarista esportivo passa vergonha perto de torcedor fanático em churrasco pré-jogo. Mas, este é o aquecimento tão necessário, como um ritual para que o devoto torcedor vá para a batalha.

Chegando ao estádio, se não comprou o ingresso antecipado, é hora de entrar na fila da bilheteria. Quando a fila é grande, daquelas de dobrar a quadra, aí está uma ótima oportunidade para fazer uma nova amizade, e claro, falar mal do treinador ou do jogador A ou B, como um fiel adepto a “turma do amendoim”. E por falar de amendoim, se o torcedor tem uma grana sobrando na carteira, sempre dedicará uns pilas para comprar uma carapinha, amendoim ou uma pipoca. Ah, convenhamos, não há pipoca melhor que a feita dentro de um estádio de futebol (desculpe, amantes das salas de cinema, mas vocês não estão preparados para essa conversa).

Bom, cumprido o ritual do churrasco e da gelada do meio-dia; ingresso garantido e pipoca na mão, é hora de se concentrar no jogo, para sofrer ou esbravejar de alegria. No entanto, para tristeza de todos que cumprem este roteiro, em 2020, isso não será mais possível no interior. E nem há como precisar quando que nossos palcos esportivos terão de novo o calor da massa.

Toda essa história, esses elementos lembram o futebol raiz, não? Pois é, o futebol do interior ainda preserva essa magia, diferente dos grandes estádios que cobram preços abusivos. Aliás, há alguns anos, torcedores raízes deixaram de ter condições financeiras para torcerem no estádio para os clubes das capitais.

No entanto, o interior, muitas vezes tão deixado de lado, ainda reserva espaço para esse estilo de vida do maluco torcedor, que é o personagem desse texto. Mas, precisamos entender que o futebol, por mais apaixonante e cativante que seja, não transcende à importância da saúde. Por isso, devemos nos cuidar para que, em breve, possamos estar de volta com os churrascos ao meio-dia, com a arquibancada cheia, a pipoca comprada e o grito na tela. Um abraço a todos!!!
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