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21 agosto 2020

Na Gaveta!

Yuri Cougo Dias
Colunista do site

A GERAÇÃO 2003 CORRE RISCO DE EXTINÇÃO
Fala pessoal! Voltamos para discutir sobre o nosso querido futebol, tão afetado pela pandemia. Dessa vez, trago uma reflexão sobre os impactos que o distanciamento social traz para as categorias de base. E aí você deve estar se indagando sobre o título desta coluna: por que esta afirmativa tão forte? E por que tão direcionado para quem é nascido em 2003? Calma, vou explicar tudo.

Em colunas anteriores, já trouxemos à tona os reflexos causados pela pandemia ao futebol profissional, principalmente na realidade dos clubes do interior. Também expomos dados que atestam às dificuldades econômicas para que estas equipes consigam se adaptar ao “novo normal”. 

Se no futebol profissional o principal impacto é o financeiro, no futebol de base a preocupação será com o desenvolvimento dos jovens atletas. Para quem não está habituado a lidar com o tema, vai uma rápida explicação. A maioria dos clubes e competições classifica o futebol de base em categorias, divididas por idade, como sub-13, sub-15, sub-17 e sub-20. Em cada uma, o atleta permanece dois anos (com exceção da sub-20, que são três).

Com a pandemia, o atleta corre risco de perder um ano inteiro dessa formação. E em 2021, por ter ficado mais velho, será obrigado a subir para a categoria seguinte, sem ao menos ter passado por todas as experiências daquele momento.

Dentro do cenário, a categoria que mais preocupa é a sub-17, que hoje contempla nascidos em 2003 e 2004. É aqui que chegamos ao raciocínio do título da coluna. No ano passado, “jovens 2003”, estavam apenas em seu primeiro ano na sub-17. Ou seja, salvo àqueles atletas acima de média, a maioria ocupou o banco de reservas e recebeu pequenas oportunidades.

Já neste ano, seria a vez destes jovens 2003 serem protagonistas e se desenvolverem em campo. No entanto, veio a pandemia, e isso não foi possível. Como pode-se perceber no futebol brasileiro, vários atletas já pulam direto da sub-17 para o profissional, sem ao menos passar pela sub-20. Em 2021, era o que aconteceria com vários jogadores nascidos em 2003. Mas se eles não puderam jogar, em que condições estarão para subirem de nível?

Por isso, vários especialistas e profissionais que trabalham com base já antecipam uma péssima previsão: para os próximos anos há um sério risco de terem poucos atletas nascidos em 2003 fazendo parte de elencos profissionais. Por falta de habilidade? De forma alguma. Questões de desenvolvimento e formação mesmo. Logicamente, sempre haverá exceções e atletas acima do nível, que conseguirão driblar essa situação. 

Mas há alternativas para resolver esse impasse? Talvez, mas isso depende exclusivamente das confederações, federações e organizações responsáveis pelo futebol de base. Uma solução seria adotar decisão semelhante à da FIFA, com a Olimpíada de Tóquio. Para quem não sabe, a disputa do futebol olímpico é sub-23. Os jogos seriam em 2020, mas, assim como outros eventos internacionais, precisaram ser transferidos para 2021. Com essa troca, muitos atletas com 23 anos não poderiam mais jogar, por estourarem o limite de idade. E isso traria um grande prejuízo no planejamento das seleções. Então, a FIFA se sensibilizou à causa e mudou o formato do torneio para sub-24.

Para os demais cenários, sejam eles nacional ou regional, a solução poderia ser essa: estender, em 2021, o limite de idade das categorias. Ou, ao menos, nos seis primeiros meses do ano. Assim, já daria uma chance maior para os atletas aprimorarem seu desenvolvimento e estarem mais preparados para brilharem nas equipes profissionais. Até a próxima sexta-feira e um bom final de semana a todos!
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