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07 agosto 2020

Na Gaveta!: Os 100 anos do Grêmio Bagé

Yuri Cougo Dias
Colunista do site

100 anos do G.E.Bagé: a chama do interior permanece viva
Boa tarde, pessoal! Nessa semana, mais especificamente em 5 de agosto de 2020, outro clube do interior gaúcho entrou para o rol dos centenários: o Grêmio Esportivo Bagé. Fruto da fusão do 14 de Julho (camisa preta) e do Rio Branco (camisa amarela), surgiu o jalde-negro que, entre batalhas e derrotas, é mais um dos guerreiros do interior que lutam para manter sua identidade acesa. E São Gabriel tem relação direta com os primeiros passos dados pelo Abelhão. Conforme publicações do extinto jornal Correio do Sul, a partida oficial do Bagé foi no dia 5 de setembro de 1920, um mês após a fundação, contra o Gabrielense. No Arrabalde Estrela D’alva, atual Quartel da Artilharia, as equipes empataram em 1 a 1.

E a primeira vez que o jalde-negro atuou fora da cidade também cruzou o caminho da Terra dos Marechais. No dia 11 de abril de 1921, o Bagé enfrentou, em São Gabriel, mais uma vez o Gabrielense. Dessa vez, vitória para os bajeenses, por 2 a 1.

E nas décadas seguintes, os títulos, vitórias e derrotas fizeram com que essa paixão pelo clube da cidade fosse transmitida de gerações a gerações. Entre os feitos protagonizados pelo Bagé, o maior deles foi o título gaúcho de 1925. Até hoje, os jogadores que entraram em campo são chamados de “Imortais de 1925”. A expressão se deve pelo fato do Bagé ter vencido, naquele ano, todos os seus adversários, um por um, nas fases municipal, regional, zonal e estadual. Na decisão, vitória sobre o Grêmio, do goleiro Eurico Lara, por 2 a 1, em pleno Estádio da Baixada, bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A força daquele time era tanta que, posteriormente, veio a ser vice-campeão gaúcho em 1927 (perdendo para o Inter) e 1928 (para o extinto Americano, também de Porto Alegre). 

Aliás, até o final da década de 1930, o interior tinha força no Gauchão. De 1919 até 1939, o Gauchão teve 19 edições. E em 10 delas, o título veio para o interior gaúcho: Brasil de Pelotas (1919); Guarany de Bagé (1920 e 1938); Bagé (1925); Pelotas (1930); São Paulo de Rio Grande (1933); Farroupilha (1935); Rio Grande (1936); Grêmio Santanense (1937) e Riograndense de Rio Grande (1939). A partir da década de 1940, a dupla Gre-Nal começou a se revezar na supremacia e somente três clubes conseguiram quebrar a hegemonia da Capital: Juventude (1998); Caxias (2000) e Novo Hamburgo (2017).

Com a supremacia da dupla Gre-Nal e a globalização do futebol, os clubes do interior passaram a ser deixados de lado por muitos de suas comunidades. Na sociedade atual, muitas vezes, é mais fácil ver um apaixonado por futebol com uma camisa do Barcelona do que a de um clube de sua cidade. E por isso, manter a paixão pela equipe do interior está cada vez mais difícil. Na quarta-feira, o Bagé se tornou o 13º clube do interior, dos que estão em atividade, a ser centenário. Vejamos a lista:

Rio Grande – 19 de julho de 1900
Guarany (Bagé) – 19 de abril de 1907
São Paulo (RG) – 4 de outubro de 1908
Pelotas – 11 de outubro de 1908
Riograndense (RG) – 11 de julho de 1909
Lajeadense – 23 de abril de 1911
Novo Hamburgo - 1º de maio de 1911
Brasil de Pelotas – 7 de setembro de 1911
Santa Cruz – 26 de março de 1913
Juventude – 29 de junho de 1913
Gaúcho – 12 de maio de 1918
Esportivo – 29 de agosto de 1919
Bagé – 5 de agosto de 1920

Contar um pouco da história de um clube de futebol é trazer à tona uma parte da história de seu município. Então, o Grêmio Esportivo Bagé está de parabéns por conseguir comemorar seus 100 anos, mesmo que, infelizmente, tenha sido obrigado a fazer isso sem a presença do torcedor, em virtude do distanciamento social. Entretanto os fatos estão registrados e merecem ser exaltados. E também servem de sinal para dizer que o interior ainda vive! Até a próxima sexta-feira, pessoal!
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