Os motoristas fizeram uma carreata com cerca de dez carros até a Prefeitura e insistiram firmemente para falar com o Prefeito, que cumpria agenda externa. O líder do movimento, Miro Alves, que representa a empresa Garupa, alega que os motoristas querem a retirada da taxa de fiscalização, mudança no tempo de frota exigido para operar em São Gabriel e a uniformização dos veículos. "Isto são custos que certamente vão gerar desemprego e os custos vão acabar sendo repassados aos clientes, queremos ser ouvidos apenas cinco minutos pelo Prefeito", lamentou. O grupo não tinha agenda prévia marcada.
Motoristas fizeram carreata e buzinaço para pressionar Poder Executivo |
O que diz a Prefeitura?
Pela Prefeitura, o Secretário Tita Jobim conversou com a reportagem via Whatsapp, logo após a reunião. O Secretário deixa claro que a categoria foi ouvida - cuja reunião foi acompanhada pelo site na semana anterior - e todos os pontos pedidos foram atendidos e revisados, assim como está sendo aplicado para os táxis. "Todas as reivindicações foram atendidas, os recebemos aqui e nos surpeende esta atitude deles, de tentar pressionar e impor mudanças. Os pedidos foram acolhidos e atendidos, com diálogo", salientando que os motoristas de apps terão transição de dois anos para ter veículos com até sete anos de uso e que tal regra foi também concedida aos táxis.
Tita afirma que todas as sugestões foram aceitas e que tudo foi debatido entre a categoria, vereadores e o Executivo. "Não há inconstitucionalidade alguma e nem ilegalidade no projeto, foi tudo discutido e esclarecido com os motoristas. Assim que a lei for aprovada e sancionada, eles terão uma transição de dois anos para se adequarem, agora desta forma não funcionará. A nossa parte foi feita, agora cabe ao Legislativo fazer a parte que lhe compete, que é aprovar ou rejeitar, apenas isso, a lei é para todos", finalizou.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 05/02/2020 18h07
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