Encontro realizado em Dom Pedrito debateu fim da vacina obrigatória para aftosa no Estado (foto divulgação) |
Pela manhã, ocorreu um encontro de presidentes de sindicatos rurais da Regional II da Farsul, debatendo temas como a cobrança do uso e exploração da água na região da Bacia do Rio Santa Maria e as derivas de herbicidas e inseticidas.
O tema divide opiniões e o próprio presidente da Farsul, Gedeão Pereira, já se manifestou pela manutenção da vacinação contra aftosa, para evitar prejuízos ao produtor, e por duvidar das condições do governo federal em cuidar das fronteiras sanitárias. “A doença pode chegar através de um navio no Porto de Rio Grande, mesmo vazio, e aí, estaremos preparados para lidar com isso?”, questiona Gedeão.
Tarso Teixeira, por sua vez, é a favor do fim da vacinação, especialmente após a decisão do Paraná, que anunciou o fim da obrigatoriedade da vacina aftosa em seus rebanhos. “Santa Catarina já é zona livre de aftosa sem vacinação há muitos anos. Com a retirada do Paraná, ficaremos isolados no Sul como área com vacinação. O último grande surto da vacina que traumatizou nossos pecuaristas já faz mais de vinte anos, de lá pra cá houve uma evolução significativa. O Fundo de Defesa Sanitária (Fundesa) está reaparelhando e modernizando as inspetorias do Interior, e sem a vacinação nossa carne reconquista mercados importantes até como o do Japão”, assinala Teixeira.
Reportagem: Cláudio Moreira/Sindicato Rural
Data: 22/01/2019 18h36
Contato da Redação: (55) 996045197 / 991914564
E-mail: blogcadernosete@gmail.com
jornalismo@caderno7.com