Prefeita de Alegrete Cleni Paz morreu na madrugada de domingo, em decorrência de um câncer no peritônio (foto Prefeitura de Alegrete) |
Ela estava em Alegrete, após dias internada em Santa Maria, teria pedido para voltar para casa no sábado. A enfermidade teria regredido e atacado o fígado. Foi a primeira mulher a ser eleita para o cargo no município. Também era considerada muito ligada ao tradicionalismo e ao Alegrete, onde participava constantemente das atividades da Casa alegretense na Expointer.
Cleni era a nona de 10 irmãos, nascida de um casal de produtores rurais do interior de Alegrete. Perdeu os pais cedo e foi criada por uma das irmãs, Geni da Silva. Fez o curso de Magistério e tornou-se professora aos 16 anos. Ensinando sempre para as séries iniciais, começou a trabalhar em uma escola rural, chegou a diretora de escola e aposentou-se em 2008, depois de 33 anos de atividade na rede municipal.
Também se formou em Direito, pela Urcamp, e advogou por quase duas décadas. Era carnavalesca e tradicionalista, tendo sido a primeira mulher a presidir o CTG Quero-Quero do Passo Novo. Em 2012, realizou o sonho de entrar para a política, elegendo-se vereadora pelo PP. Durante o mandato, foi presidente da Câmara Municipal. Em 2017, tornou-se a primeira mulher a comandar a prefeitura de Alegrete em quase dois séculos de história.
Ela será sepultada à tarde, na Alameda dos ex-prefeitos do Cemitério Municipal de Alegrete. Cleni deixa dois filhos, José Fábio da Silva Pereira, Raphael da Silva Pereira, os cônjuges Fernanda da Costa Segabinazzi, Adriano Soltau e três netos, Pedro, Joana e Helena. A Prefeitura de Alegrete decretou três dias de luto. Com seu falecimento, o vice Márcio Amaral assume o cargo de Prefeito.
Reportagem: Marcelo Ribeiro, com informações de AlegreteTudo e Zero Hora
Data: 23/12/2018 11h29
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