Desembargador (c) visitou o Cartório Eleitoral nesta terça-feira e falou sobre a biometria e eleições |
Marchionatti, que estava junto com sua assessoria e o Juiz Eleitoral, Fábio Basaldúa Machado e a chefe do cartório, Lizete Volz, conversou com a imprensa sobre os preparativos para as Eleições 2018. "Estas visitas objetivam a aproximação do TRE com os magistrados, os funcionários da Justiça Eleitoral e buscar saber as maiores necessidades, bem como orientar sobre os trabalhos de recadastramento eleitoral, que está com seu foco no cadastramento biométrico", afirmou.
O Presidente informou que o Estado está atualmente, com cerca de 50% do eleitorado cadastrado com a biometria, que será usada mais abrangentemente neste pleito. "É um sistema que aperfeiçoará a identificação do eleitor e reduz tempo de votação. Este é o caminho", dizendo que só são registradas dificuldades neste recadastramento em Porto Alegre, pela longa distância que separam as sessões eleitorais, mas que pensará uma forma de descentralizar o atendimento. O prazo máximo é até 2022, mas o objetivo é atingir a meta de recadastramento total em 2020.
Em entrevista com a reportagem, Marchionatti reafirmou a confiança nas urnas eletrônicas e conclamou o eleitor a mudar a realidade da política nacional neste ano |
O Desembargador ainda faz um alerta. "Não adianta anular ou votar em branco, que isso não anula eleição. O melhor instrumento para mudar o que está ocorrendo é o voto, o eleitor tem que exigir também que os partidos apresentem bons candidatos. Penso que eles teriam que ser também responsabilizados por apresentar candidaturas que depois podem ser inviabilizadas", assevera.
Sobre a questão das chamadas "fake news", onde o TSE anunciou que implementará um comitê para monitoramento de notícias falsas na eleição, o Presidente diz que haverá um enfrentamento, mas conclama que este tipo de prática seja denunciada pelo eleitor. "É preciso que se façam denúncias deste tipo de prática, não se pode descumprir a lei. E as punições serão pesadas para quem for identificado", concluiu.
Finalizando, Carlos Marchionatti mais uma vez chamou a responsabilidade do eleitorado para que, mesmo com a desmotivação, possa mudar a realidade através do voto consciente. "A maior arma está conosco, que é nosso voto. Somente nós podemos mudar isso. O candidato faz mais ou menos votos, mas quem ganha ou perde na verdade é o eleitor, dependendo da decisão que tomar na urna", finalizou.
Ele ainda visitou os possíveis locais de futuras instalações do Cartório Eleitoral, que estão em construção e ficam na Maurício Cardoso. Para as eleições, São Gabriel tem 47,5 mil eleitores e Santa Margarida do Sul, 2,5 mil eleitores aptos a votar.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 16/01/2018 23h09
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