Falta do produto ainda não atinge o município por enquanto
Nos últimos meses, as revendas de gás na Região Sul estão tensas com a escassez do gás de cozinha para revenda. Por algum motivo até agora não explicado, a Petrobrás está com estoques abaixo do ideal e as revendedoras estão "de cabelo em pé" com o desabastecimento. Em São Gabriel, a situação ainda está sob controle, mas no limite, com estoques abaixo do necessário, afirma o empresário Luiz Carlos Venturini Dotto, da Trevo Gás.
Dotto informa que de cada carga, as distribuidoras recebem menos do que o ideal para venda. "Mesmo estando com os estoques 'zerados', ainda não há risco de desabastecimento. Estamos trabalhando no limite do estoque, mas por enquanto, não há motivo para preocupações", afirmou.
Dotto afirmou ainda que a Petrobrás até agora, não explicou os motivos do desabastecimento, o que é considerado um mistério na Região Sul. Já há cidades em que o produto está em falta, o que faz as distribuidoras correrem à Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, para garantir os estoques restantes.
Em nota, a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (ASMIRG-BR) destaca que o fechamento de um terminal em São Paulo é um dos motivos para o possível desabastecimento de gás de cozinha no país. Outra explicação para o problema seria a falta de matéria-prima para fazer o GLP, cujos principais componentes são os gases butano e propano.
Segundo afirmação de um grande revendedor do Rio Grande do Sul à imprensa da capital, distribuidoras afirmam que a Petrobras vendeu parte do propano que usaria para fazer o gás de cozinha, o que estaria provocando a falta do produto no Estado e em outras partes do país. A previsão é de que a situação possa se normalizar em agosto.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 05/07/2017 14h04
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