Márllon, que foi um dos vereadores que não solicitou diárias até agora, disse que é possível fazer contatos e buscar recursos usando o recurso do próprio salário e com meios como telefone e internet |
"Ressaltamos que antes da eleição, fazíamos o compromisso de não tirar diárias. O valor do salário é bastante suficente para cobrir nossas despesas, mas é uma visão pessoal minha e não julgamos os colegas que o fazem, pois isso é um direito que é assegurado na Constituição", explica.
Márllon disse que as três viagens oficiais que fez até agora - para Santa Maria, Santana do Livramento e Porto Alegre - foram todas pagas com seus próprios recursos e disse que muitos dos pleitos podem ser obtidos apenas usando o telefone ou a internet. "Nestas audiências, buscamos uma liberação de veículos da Receita para o município, tivemos audiência com o Secretário da Agricultura Ernani Polo a respeito da área da Fepagro e também para debater a situação do prédio da Inspetoria, onde intermediamos a liberação de um recurso de 100 mil reais para a reforma do prédio", explicando ainda que muitos dos contatos com Brasília e Porto Alegre podem ser feitos pelas tecnologias atuais, e-mail ou telefone, "sem precisar gastar para viajar. Tudo se resolve com estes meios", disse.
Sobre uma possibilidade de um projeto de controle ou diminuição do limite das diárias, o vereador está discutindo com o colega André Focaccia (PSD) sobre uma alternativa que possa ser realizada para gerar economia na casa, mas que isso esbarra na Constituição, que prevê este direito.
Além de Márllon, não tiraram diárias os vereadores Felipe Abib (PT), Adão Santana (PTB) e André Focaccia (PSD).
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 29/03/2017 15h19
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