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01 outubro 2015

Vida de Carreteiro

Evellyn ouviu a história de vida de Valdemar Langendorf, testemunha viva da vida dos carreteiros em São Gabriel (foto divulgação)
Uma das profissões mais antigas do mundo e que identifica São Gabriel mundo afora, os carreteiros são o mais autêntico tipo de comércio e meio de vida campeiro. Devido à modernidade, a atividade vai perdendo seus profissionais, seja por aposentadoria, morte ou melhora de vida. A 1ª Prenda Juvenil do PTG Rancho da Amizade, Evellyn Vitória Gomes, realizou um trabalho entrevistando um profissional da atividade, Valdemar Langendorf, 64 anos. Ele "carreteou" por mais de 50 anos e está aposentado há oito anos, mas se dependesse dele, ainda estaria na atividade.


Evellyn fez várias perguntas ao carreteiro sobre sua vida, como era a atividade e a vida no interior antigamente. Filho e neto de carreteiros, Valdemar destacou que a atividade era herança de família. "Começamos a carretear com 6, 7 anos, era uma tradição que passava do avô para o pai, do pai para o filho, enfim, era bom naquele tempo, apesar das dificuldades que ocorriam nas viagens", disse. Ele informou ainda que seus pais vivem ainda no interior, em Vista Alegre, com 91 e 84 anos respectivamente pai e mãe. 

Valdemar falou ainda que a produção, que era feita pela própria família, tinha venda total na cidade. "A gente vendia milho, batata, mandioca, charque, enfim, tudo produção nossa, de casa. Plantávamos e colhíamos e levávamos tudo para a cidade, onde tínhamos uma ótima clientela com a população da cidade. Vendíamos bem e aproveitávamos para fazer o 'rancho' da casa", explicando que a esposa também ajudava na plantação e colheita, assim como permanecia em casa para cuidar do lar e dos filhos. Cada viagem durava dois dias e meio, de Vista Alegre até São Gabriel.

"Andávamos quando não haviam estradas, e por vezes, era difícil, porque a gente dormia na carreta por não ter um lugar para ficarmos e quando chovia, molhava tudo. Mas seguíamos em frente, tinha carreteadas que duravam até dez dias, em épocas de muita chuva", explica. Quando criança, começou a trabalhar, e com o que ganhava do serviço, juntava para o seu estudo e também o dos filhos. 

Ele somente parou com a atividade por que ele mesmo diz, a vida melhorou e com isso, não era mais preciso se preocupar. "Além disso, outros fatores, como a abertura das estradas, colocação de pedras, que acabava machucando as patas dos bois, fizeram o pessoal ir deixando a atividade", explicando que tem amigos que ainda carreteiam, mas poucos por que vão se aposentando ou falecendo. Valdemar também fala que com a modernidade, coisas de anigamente como as conversas com os amigos foram sendo escassas. Hoje, ele mantém o material todo guardado em casa, e que espera que as futuras gerações mantenham esta herança da história.

"Tive parentes e amigos que carretearam até depois dos 70 anos, andando por estas estradas e mantendo a tradição dos carreteiros. Guardei tudo, canga, porrete, inclusive muitos materiais eram do tempo de meus pais, avós e esperamos que as futuras gerações possam conservar esta lembrança", finalizou. Evellyn apresentará este trabalho no concurso de prendas da Coordenadoria Tradicionalista Municipal (CTM), que deverá acontecer nos próximos dias.

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