Ainda é cedo - sendo que nem o Carnaval começou - mas já se anda esboçando os movimentos da política gabrielense, principalmente com o foco nas Eleições de 2016. Apesar de todas as negativas, nomes para o Palácio Plácido de Castro já surgem na imprensa local e nas rodas de conversa. O Jornal da Cidade, de Guido Ávila, citou alguns desses nomes na edição desta quinta-feira.
O primeiro deles que vem surgindo é o da vereadora Karen Lannes, do Solidariedade, talvez um dos mais cogitados por conta do desempenho bem-sucedido nas eleições para a Assembleia Legislativa, em 2014, quando fez mais de 6 mil votos. Mesmo não se elegendo, Karen está se firmando como liderança política em São Gabriel. Ela afirmou que os "privilégios tem que acabar".
Outro nome que está sendo ventilado é pelo lado Governista. O Secretário de Saúde, Daniel Ferrony, está sendo cogitado como pré-candidato à sucessão de Roque Montagner (PT). O Governo petista está apostando todas as fichas na saúde para reverter a difícil situação junto à comunidade, perante as críticas de falta de ações e projetos. Já se fala que Roque poderia não ser candidato devido à rejeição da Administração na comunidade. A saída poderia ser um "nome novo".
Um outro nome cogitado pelo semanário foi o do Vice-prefeito Evandro Guedes (PPS) que estaria de "malas prontas" para ir rumo ao PMDB, partido do Governador José Ivo Sartori. O interesse da direção estadual em ter Evandro nos seus quadros seria grande. A definição pode sair em abril. E se fala que Evandro também pode concorrer ao Palácio Plácido de Castro.
Nas demais lideranças, silêncio total tanto de Rossano Gonçalves (PDT) quanto de Balbo Teixeira (PSB), que teria anunciado na edição de lançamento da Revista Vitrine que concorrerá a Prefeito em 2016. Mas um nome a vice foi cogitado para Rossano: é o do médico Giancarlo Bina, que se filiou ao PSDB. Bina tem grande aceitação na comunidade em todos os segmentos, e foi Secretário da Saúde durante o Governo Balbo, de 2007 a 2008.
A política promete ser interessante nos meses que antecederão o pleito de 2016. Embora o Governo, por meio das últimas manifestações do Chefe de Gabinete Luis Pires, não queira falar sobre o assunto, é inevitável que ocorram as cogitações. Nunca uma eleição foi tão esperada nos últimos anos.