Em número reduzido para cerca de trinta pessoas, os funcionários públicos municipais fizeram mais uma mobilização semanal na frente do Palácio Plácido de Castro, na manhã desta quarta-feira (18) e entregaram as reivindicações da categoria, conforme deliberado na última sexta pelo Sindicato dos Servidores Municipais. A frustração era evidente pela queda na mobilização.
A mobilização, inclusive foi acompanhada pela Brigada Militar, até em um número surpreendente. Um documento foi entregue ao Chefe de Gabinete, Luis Pires, e ao Secretário de Administração Ricardo Gomes. O Chefe de Gabinete assegurou que "não existem retaliações" por parte de cargos de confiança, e "que são boatos". As reivindicações foram entregues e a audiência foi marcada para o dia 25 de junho, às 14 horas, com o Prefeito Roque Montagner.
Só que em relação as represálias, elas continuam. A assistente social Mariuza Saraiva confirmou na reunião estas informações, e de que horas-extras foram cortadas para funcionários de vários setores, em retaliação à participação nas mobilizações. E uma funcionária pública registrou ocorrência por conta de ameaças feitas por um CC. A situação é mais séria do que se pensa.
Os funcionários pedem reajuste de 60 reais no vale-refeição, mais implantação gradual do Plano de Carreira a partir dos padrões mais baixos, efetivação definitiva do horário das 8 às 14h, além do cessamento das ameaças e retaliações, que pelo jeito, não ocorreram ainda.