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19 março 2014

Perdas na lavoura por causa do granizo superam os R$ 30 milhões

Com as últimas chuvas, somados a outras alterações do clima ocorridas até agora, São Gabriel sofreu perdas na sua lavoura. Até o momento, as perdas superam os R$ 30 milhões na agricultura, na região que compreende São Gabriel e Santa Margarida do Sul. Os dados foram levantados em reunião na tarde desta quarta (19), no Salão de Atos do Sindicato Rural de São Gabriel.


Fatores como altas temperaturas em janeiro, variações bruscas nestas temperaturas e recentemente, quedas de granizo, frio e umidade, colaboraram para estes prejuízos. O encontro, dirigido pelo presidente do Sindicato Rural e vice-presidente da Farsul, Tarso Teixeira, teve a presença de dirigentes da entidade, do presidente do Poder Legislativo vereador Marcos “MEC” Vieira (PSDB), da Associação dos Arrozeiros Paulo Lederes, da Associação de Sojicultores Rodolfo Gonçalves, do responsável técnico do Irga, engenheiro agrônomo Marcelo Buss de Marchi e o engenheiro agrícola Luciano Correa Hanemann, o gerente do escritório da Emater Gilberto Souto Meyer e outros técnicos da Secretaria Municipal da Agricultura. 

As estimativas até o momento são pessimistas. Segundo os dados levantados, o arroz teve perda de cerca de 1500 hectares pelo granizo nos dois lados do Rio Vacacaí até a divisa dos dois municípios, totalizando aí R$ 4,9 milhões. Outros R$ 5,1 milhões foram decorrentes da perda de produtividade no restante da lavoura, por acamamento, temperaturas mais baixas em lavouras mais tardias, plantadas fora de época em função do excesso de chuvas de novembro do ano passado, e baixo rendimento de engenho, fatores que poderão incidir em mais prejuízo se as chuvas persistirem.

Com relação à soja, dos 110 mil hectares semeados, que produziriam 4,8 milhões de sacas nesta safra, considera-se a perda de 800 mil sacas, totalizando um prejuízo de R$ 21 milhões na sojicultura. Os prejuízos serão maiores nos 30.000 hectares plantados em áreas de várzea, onde a perda já está estimada em 40% da lavoura.  Soma-se ao excesso de chuvas, o ataque das lagartas helicoverpa armigera e a “falsa medideira (Pseudoplusia includens)”, que atingiram a totalidade da lavoura de soja no município, cujo difícil controle elevou o custo de produção do sojicultor em cerca de 15% pelo aumento do uso de agroquímicos, especialmente por aplicação aérea.

Os dados encaminhados pelo Centro de Pesquisas da Fepagro registraram 480 mm de chuvas em São Gabriel em apenas 35 dias, de 12 de fevereiro a 19 de março, num acúmulo de precipitação quatro vezes superior ao esperado para o período.

Outras culturas, como milheto, sorgo e silvicultura, não tiveram perdas representativas. “Vamos agora apresentar estes dados ao Executivo Municipal para que sejam adotadas as providências relativas à decretação de situação de emergência, para que a economia local minimize o abalo decorrente destas perdas”, assinalou Tarso Teixeira.


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