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12 fevereiro 2014

Diário de Crônicas

Jéssica Pacheco
Colunista do blog

Leite azedo
A gente pode acreditar em tudo. Naquilo que os olhos enxergam, ou no que o coração acha que viu. Pode desconfiar do sol, mesmo que o calor encha seu rosto de certezas, ou da Lua, ainda que ela desapareça em sua frente. Acho que essa regra do ‘aprendi’ ficou meio fora de moda, como algo que se esconde atrás das verdades que ninguém aprova ou desaprova. São fatos que ficam meio entrelaçados com os sonhos, destemidos de uma realidade que grita, que se despe dos interesses e tem sede de ilusões perdidas na madrugada.


Sei lá, acho que a gente perde a noção do certo/errado quando aprende que caminhar olhando os próprios pés é uma certeza de que estamos caminhando, ainda que devagar; mesmo que sem saber o destino. Essa história de que os tombos ralaram os joelhos e as cicatrizes são a prova viva – e real – da maturidade não é bem lá honestidade. Creio que enquanto existir um pedacinho de pele saudável, mais tombos estão por vir, e pontos também.

Ainda que doa, ainda que seja desconfortável e até desesperador – em alguns casos – apaixonar-se é mais ou menos assim. É estar tão ciente de que tudo pode dar em nada, e ainda assim pegar-se acordado no meio da noite para encarar a estrela mais brilhante do céu. Ah, ok, isso parece meio romântico demais para aquele machão que acabou de sair da academia. Mas, crentes ou descrentes dessa fatalidade, ela acontece.

Vai ver é porque o mundo exige demais de uma sociedade. Ou a sociedade exige demais do mundo. Já perdi as contas, e também a noção de que ordem está correta. Acho que a gente perde milagrosos segundos por conta de um frio que arrepia a nuca e o estômago quando pensa em dar o primeiro passo. Quando decide sair da inércia e opta por chorar por algo que já fez, e não pelo leite que antes de sair da caixa e virar no fogão, virou líquido azedo.

É... essa é a realidade. Leite que não vira, azeda. Coração que não conhece o amor, também.

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