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Drª Sandra Regina Marçolla Weber - na VidaMed

04 junho 2013

Carlos Alberto Moreira: 20 anos depois, um legado que permanece

No dia 1º de junho, transcorreram-se vinte anos do falecimento de um relevante personagem da história política e cultural recente de São Gabriel: Carlos Alberto Moreira, que marcou a história local como político, músico e homem de imprensa. Nascido em 1945, Carlos Alberto desenvolveu progressivamente a deficiência visual através da adolescência, ficando completamente cego por volta dos 24 anos. Filho mais velho de uma família de seis irmãos, desde a infância desenvolveu uma aptidão para a música e para a comunicação. Tinha orgulho do registro de músico profissional na Ordem dos Músicos do Brasil.


Foi um dos precursores dos direitos dos portadores de deficiência, décadas antes de  a inclusão social tornar-se uma das bandeiras da sociedade moderna. Na juventude, pertenceu à Ala Moça do antigo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Elegeu-se vereador em 1974, com mais de 900 votos, pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), sigla que congregava todas as correntes políticas que se opunham ao regime militar.

Em 1983, assumiu a presidência da Câmara de Vereadores, tornando-se o primeiro deficiente visual da América Latina a presidir um parlamento.  Foi autor de leis em benefício dos portadores de deficiência e das gestantes, além de defender o combate à corrupção na gestão pública.  Juntamente com o vereador Luzardo Mello (PDS), lutou politicamente para garantir a vinda do Corpo de Bombeiros para São Gabriel.  Organizou, em 1984, o I Seminário de Estudos dos Problemas de São Gabriel, promovido pela Câmara de Vereadores, onde foram apontadas diversas deficiências estruturais para o desenvolvimento, como o déficit hídrico e de energia. Nos anos seguintes, o governo estadual iniciava as barragens VAC-1 e VAC-4, construídas ao longo dos governos Simon e Collares.

Na música, participou do nascimento do movimento cultural que difundiu festivais de nativismo pelo Interior do Estado. Sua obra mais conhecida é “Benzedura”, uma das canções mais populares da II Ronda da Canção Nativa do Alegrete, de 1982, canção que já foi regravada e reinterpretada por Wilson Paim e Janaína Maia. Em 1992, desligado do PDT, filiou-se ao PTB a convite de Arlindo Vargas. Como comunicador, atuou na Rádio São Gabriel, com o programa “Brasil de Todos os Sons”, e na Rádio Batovi, onde comandou o programa Batovi Notícias ao lado do jornalista Miguel Monte dos Santos. Também atuou no jornalismo impresso, nos jornais “O Imparcial”, “Eco do Pampa” e “Tribuna do Povo”, do qual foi sócio-proprietário. Faleceu vítima de um acidente de trânsito na rua Mascarenhas de Moraes. A data de sua morte foi relembrada na Rádio RBC FM, no programa de Renato Paes, e também com manifestações nas redes sociais.

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