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Videla foi o primeiro presidente militar na Argentina, e durante sua gestão, mais de 8 mil pessoas desapareceram durante a ditadura no país vizinho (foto EFE) |
O ex-ditador argentino Jorge Videla, que presidiu a Argentina de 1976 a 1981, considerado o período mais negro da história do país, morreu nesta sexta-feira (17), em Buenos Aires. Videla, que foi responsável por uma das ditaduras mais sangrentas na Argentina, estava preso na penitenciária Marcos Paz, em Buenos Aires. Ele morreu aos 87 anos, de causas naturais.
Videla, apontado como um dos mentores do Plano Condor, considerado o alinhamento das ditaduras do Cone Sul, foi julgado e condenado à Prisão Perpétua, pelo desaparecimento de 8 mil pessoas durante o Regime Militar na Argentina durante o período mais recrudescido da ditadura.
Ele também tinha sido condenado a 50 anos de prisão pelo plano de roubo de bebês durante a ditadura. Em torno de 500 crianças foram roubadas por militares, policiais e afins durante a ditadura, segundo a organização das Mães de Maio.
Nascido em Mercedes, na província de Buenos Aires em 2 de agosto de 1925, Videla entrou no Exército argentino, e aos 19 anos, assumia o oficialato na Infantaria. Foi promovido a General em 1971. Dois anos depois, foi nomeado chefe do Estado Maior e em 1974, comandante-chefe do Exército. Em março de 1976, liderou o golpe de Estado contra a então presidente, Estelita Perón. Ele se converteu no presidente da Junta Militar que governava o país e liderou uma das ditaduras mais sangrentas da Argentina.
Nascido em Mercedes, na província de Buenos Aires em 2 de agosto de 1925, Videla entrou no Exército argentino, e aos 19 anos, assumia o oficialato na Infantaria. Foi promovido a General em 1971. Dois anos depois, foi nomeado chefe do Estado Maior e em 1974, comandante-chefe do Exército. Em março de 1976, liderou o golpe de Estado contra a então presidente, Estelita Perón. Ele se converteu no presidente da Junta Militar que governava o país e liderou uma das ditaduras mais sangrentas da Argentina.
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