Santa Maria - O Ministério Público deverá entregar nesta terça-feira (2), a partir das 13h30 na Justiça de Santa Maria, o inquérito sobre o incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro e que matou 241 pessoas. A tendência é que cinco dos 16 indiciados sejam oficialmente denunciados, mas é cedo para afirmar algo, visto que o estudo dos promotores foi feito de forma sigilosa.
O resultado da análise que os promotores Joel Dutra, Maurício Trevisan e David Medina fizeram sobre os indícios de crimes apontados no inquérito da Polícia Civil será feito em uma coletiva no auditório da Promotoria às 13h30min desta terça-feira.
A coletiva para a imprensa será no auditório da Promotoria, mas restrita também para os representantes da Associação dos Familiares e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.
O MP deve denunciar ao Juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Fonseca Louzada, cinco dos 16 indiciados. Entre eles, estariam os sócios da boate Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann, o gerente da casa noturna, Ricardo Pasche, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.
Mas é difícil dizer o que pode vir, visto que o trio de promotores ficou no estudo do inquérito durante toda a semana, até esta segunda-feira. Se a denúncia for aceita, os indiciados virarão réus na Justiça.
Vigília - Os familiares das vítimas do incêndio da Kiss iniciam a partir de hoje, uma vigília de 241 dias, para pedir pelo julgamento dos responsáveis, na Praça Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria. Também servirá para que a tragédia não seja esquecida pela sociedade santamariense, regional e estadual.
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