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18 fevereiro 2013

Tragédia de Santa Maria: Monóxido de carbono pode ter sido a causa de mortes

Da Zero Hora

De acordo com testes realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) em parceria com o Laboratório Policial de Química Forense da Polícia da Província de Buenos Aires, em La Plata, a 50 quilômetros da capital argentina, não teria sido identificada a presença de cianeto em quantidade suficiente para matar as vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, em 27 de janeiro. Mesmo assim, a explicação do motivo destas mortes não mudaria.


Os exames realizados nas 235 amostras coletadas nas vítimas, não teriam apresentado quantidades significativas de cianeto (gás tóxico existente na fumaça formada da queima da espuma do revestimento, causada pelo fogo de artifício aceso pela banda Gurizada Fandangueira, na festa "Agromerados"). Este fato foi determinante para o reagendamento da entrega dos laudos finais da perícia - sendo um documento relacionado a cada morte, e a formalização de contraprovas no RS. Além dos exames para comprovar a presença da substância, a perícia testa a existência de carboxihemoglobina para apurar a presença de monóxido de carbono no corpo das vítimas.

Se confirmado for, a explicação para as mortes não deverá mudar. É o que pondera o professor do Departamento de Química da Universidade de São Paulo (USP) Miguel Dabdoub. Conforme ele, o gás tóxico que teria sido inalado na casa noturna é o ácido cianídrico que, combinado com elementos químicos no interior do corpo, gera moléculas letais, mas pode não deixar vestígios. Ele explica que o cianeto é um sal formado pela decomposição do isocianato (presente na espuma de poliuretano), e não foi ingerido em sua forma sólida. Na interpretação de Dabdoub, o que teria ocorrido na tragédia de Santa Maria é que as pessoas respiraram o ácido cianídrico, que bloqueia a cadeia respiratória, levando à morte rapidamente, conforme informou ao jornal.

O delegado Marcelo Arigony, que coordena a investigação, informou que a confirmação ou não do cianeto como causa da morte, não mudaria a conclusão do inquérito. "Parece que, juridicamente, não muda muito para a conclusão do inquérito. Mas queremos esclarecer essa questão", finalizou. Até o momento, 31 vítimas do incêndio continuam internadas em hospitais do Estado.


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