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27 dezembro 2012

Fato Consumado: A opinião dos sambas do RJ

Marcel da COHAB
Colunista do blog

Todos os anos a galera nos questiona sobre o que achamos dos sambas do Rio de Janeiro.Como não li as sinopses, tampouco conversei com qualquer compositor à respeito, dou aqui uma opinião superficial sobre o que vejo (ouço) no CD das Escolas de Samba, o qual escuto exatamente uma vez ao dia desde que o comprei.



1 – UNIDOS DA TIJUCA – “Metade do meu coração é Tijuca, a outra metade Tijuca também” - Gostei do samba, coerente com a nova cara - e vencedora - que a Tijuca apresenta nos anos 2000. Refrão chiclete e que traz uma bonita declaração de amor à escola.Aliás, as declarações de amor à escola são o ponto alto num enredo que fala na Alemanha.

2 – SALGUEIRO – “Tenho fama de fazer história por ser diferente”. O enredo sobre a fama (patrocinado por uma revista de celebridades, segundo dizem) é bem contado e contado pelos 3 cantores da Escola, Leo Bessa, Serginho Porto e Quinho (os dois primeiros podem ser vistos em Uruguaiana) com a participação do Xande de Pilares do Grupo Revelação (que sempre disputa o samba na escola, mas ainda não levou). Sei lá, particularmente sou conservador e aprecio o bom e velho primeira voz no disco. Mas é um bom samba de se ouvir.

3 – VILA ISABEL – “Cai a tarde, acendo a luz do lampião”. Com a participação mais que especial de Arlindo Cruz e de Martinho da Vila, só isso já credencia o samba. Mas é maravilhoso, o melhor da safra e me faz lembrar os grandes sambas de antigamente.

4 – BEIJA-FLOR – “Sou um puro sangue azul e branco". O tema é esquisito, ao menos seu casamento com o samba. Mas deu bom samba e a Beija Flor é a escola que transforma sambas. A obra segue o que a azul e branco de Nilópolis vem fazendo nos últimos anos.Beija é Beija e Neguinho é Neguinho.

5 – GRANDE RIO – “Vem cá, me dá, o que é meu, é meu”.Nos anos 80 Quinzinho cantava um samba que dizia "da cá o meu, da cá, da cá o meu..." que me remete a este e vice-versa. Fala da polêmica questão dos royaltes. Tem a ascensão do intérprete Émerson Dias e a volta do Nego para o microfone principal da escola. Apesar da temática, é uma obra bem gostosa de se ouvir.

6 – PORTELA – “Abre a roda, chegou Madureira”.Nos últimos anos, a Portela só não tem sido a velha Portela por que segue seu jejum de títulos, mas dá gosto de ouvir samba portelense. Ao lado da Vila, ou pouco após ela, o melhor samba.

7 – MANGUEIRA – “Eu sou Mangueira a todo vapor”. Numa homenagem à Cuiabá, um samba bem legal, com os 3 tenores tirando onda e bateria surdo um brincando em seu andamento. Acho dispensável também esse tipo de homenagem, mas, a faixa da verde rosa no CD vale a pena ser ouvida.

8 – UNIÃO DA ILHA – “Onde anda você, poetinha?” Li algumas críticas ao samba em homenagem à Vinicius de Moraes. Quando se fala em samba da Ilha eu sou mais exigente. Está mesmo abaixo da linha de sambas da Ilha, mas não deixa de ser uma boa faixa. Todos os anos esperamos muito da Ilha. Porém, o samba não tem o quê diferencial do padrão de qualidade Ilha do Governador.

9 – MOCIDADE – “No Rock in Rio eu vou de Mocidade”. Fraco pro padrão Mocidade e com alguma forçação de barra em algumas rimas. Aliás, as Escolas tem feito muito isso. A ideia de juntar rock com samba e o rock in Rio com carnaval é interessante, até acho que teremos um desfile que desperta curiosidade. Porém, a Mocidade ficou devendo, como nos últimos anos.

10 – IMPERATRIZ – “Exemplo pro mundo, Pará”. Wander Pires (estreando na Imperatriz) com Dominguinhos marcam a faixa da Imperatriz. Tomara que o Wander se firme numa grande escola, ou numa escola, o que não acontece faz tempo no Rio de Janeiro. Dispensável o Dominguinhos usar o slogan do atual governador Paraense para saudar o samba, como já fizera no Círio de Nazaré. Sobre o samba? Modestamente achei água de salsicha. A Imperatriz merece algo bem melhor.

11 – SÃO CLEMENTE – “Olha quem chegou, Sinhozinho Malta”. A São Clemente de "e o samba sambou", "quem avisa amigo é", não existe mais, é o que parece. A primeira vista um samba divertido pois fala de personagens famosos das televonovelas. Poderia contar a história da telenovela brasileira, mas o foco são as "novelas das 8". A receita foi falar do horário nobre global e encher o samba de bordões e clichês, além de citações de personagens. Uma pena para os que, como eu, virou fã da linha de enredos e sambas da escola.

12 – INOCENTES DE BELFORD ROXO – “Meu Oriente é você”. Estreante no grupo especial, a escola de Belford Roxo traz o grande Wantuir no seu microfone principal ao lado de Thiago Brito. O tema é a Coréia do Sul. pode surgir aí um "pagode no Maru" da Porto da Pedra, mas a Escola vai precisar muito mais para ficar no grupo especial, o que, para uma estreante, é muito mais complicado.


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