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03 agosto 2012

Emater: Carne ovina começa a ser usada nas escolas de Bagé

Merendeiras da cidade realizaram capacitação (foto Felipe Rosa/Assessoria Emater)
Da ASCAR/Emater

A carne ovina está sendo introduzida na alimentação escolar de 62 escolas da rede municipal de ensino de Bagé. O projeto, que vai beneficiar cerca de 14 mil alunos com um alimento saudável e de qualidade, teve uma de suas etapas mais importantes nesta quarta-feira (1º/08) e quinta-feira (02/08): a capacitação das merendeiras que trabalham nas instituições de ensino e que serão as responsáveis por levar até as mesas dos refeitórios, um alimento bem preparado.



No total, 200 profissionais participaram da capacitação, realizada na escola Téo Obino. O treinamento foi ministrado por técnicos da Emater/RS-Ascar e do Departamento de Nutrição Escolar da Secretaria Municipal de Educação. Eles ensinaram pratos práticos e que possibilitam um bom rendimento da carne ovina, como cordeiro com abóbora, cordeiro com mandioca, sopa gaudéria e estrogonofe de cordeiro, entre outros.

De acordo com a nutricionista do Departamento de Nutrição Escolar da Smed, Milena Dutra, o projeto tem como objetivo qualificar a alimentação dos alunos, sem descuidar do gosto dos estudantes. Prova disso é que um teste de aceitabilidade foi aplicado em uma escola da rede, com índices de aprovação que alcançaram números superiores a 90%. “A carne ovina é uma carne rica em ferro, além de outras vitaminas e minerais. É uma carne muito nutritiva, então é mais uma opção para evitar anemia e para fazer com que essas crianças cresçam com saúde”, destacou Milena.

Para a merendeira da escola São Pedro, Zélia Trindade, os ensinamentos apreendidos na capacitação serão importantes para a aplicação na alimentação escolar. Para ela, o principal objetivo do seu trabalho é a satisfação dos alunos. “Tem crianças que vão para a escola sem nenhuma alimentação, então o importante, para nós, é satisfazer os nossos alunos”, disse.

A merendeira põe em prática o conceito de alimentação escolar. Neste contexto, a Emater/RS-Ascar busca valorizar a profissional dentro do processo educativo como agentes importantes na preparação dos alimentos, especialmente os oriundos da agricultura familiar. “Estes alimentos, como frutas e hortaliças, necessitam de um maior beneficiamento e mão de obra. Se ela (merendeira) valorizar isto, ela vai fazer com dedicação e carinho e vai procurar fazer um prato bem apresentado”, ressaltou a assistente técnica regional de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar, Jacqueline Bragança. Durante a capacitação também ocorreram dinâmicas de grupo, coordenadas pela assistente técnica regional de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar, Élbia Marques.

Fortalecimento da cadeia produtiva 
Além de qualificar a alimentação escolar, o projeto é uma boa alternativa de mercado para fortalecer a ovinocultura – uma das formas mais tradicionais de criação de animais na região do Pampa gaúcho. Atualmente, a carne ovina que está sendo introduzida na alimentação escolar é adquirida por meio de licitação, mas existe a possibilidade de este alimento ser comprado de pecuaristas familiares, a partir da definição da lei 11.947, que prevê a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, para aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar.

Na região, a carne ovina, especialmente a produzida em propriedades familiares, é proveniente de animais alimentados no campo nativo do Bioma Pampa, o que impõe características específicas ao alimento.


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