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21 maio 2012

A voz da comunidade

Marlon Oliveira
Colunista do blog

Cotas nas universidades
Muita discussão existe entre o governo e a população quando entra na pauta governamental a questão das cotas nas Universidades. Nossos “sábios e abnegados” líderes querem reafirmar a discriminação racial e social em lei. Como se o problema estivesse na ponta da linha, e não no começo do carretel. Todos sabemos que a educação pública no Brasil é muito deficiente. Não que a particular seja boa, haja vista o nosso desempenho em organismos de medição internacionais, onde a qualidade da nossa educação torna-se risória quando comparada com os países mais desenvolvidos, ou até mesmo em relação a nossa irmã Argentina.

Porém, é de conhecimento geral que, via de regra, a educação pública é pior que a ministrada em colégios particulares. É fato notório que esse problema tem relação direta com os baixos salários, uma vez que todos os profissionais da educação procuram ascensão na carreira e reconhecimento salarial, e, dessa maneira, buscam trabalhar em escolas particulares que pagam mais, e dão melhores condições para o desempenho da profissão. Os que optam por trabalhar em escolas da rede pública, o fazem mais por caridade e amor ao próximo, pois os outros incentivos inexistem, além de estarem sujeitos a todo tipo de violência. Escola pública é sinônimo de educação deficiente, falta de meios de trabalho, falta de estrutura física para trabalhar, e falta de segurança para todos que ali estão, tanto para o professor, quanto para o aluno. Salvo raríssimas exceções.
Nesse meio público mais hostil, torna-se quase impossível ministrar uma boa educação e fornecer condições de igualdade de disputa no vestibular, ou em qualquer outra espécie de concurso intelectual, para esses alunos, quando comparados com alunos oriundos das classes mais abastadas, e que tenham estudado nas melhores escolas particulares. Por mais que os mestres se esforcem, faltam os meios educacionais mais variados. Deve-se a esse fato, os resultados das pesquisas que apontam a grande maioria de filhos de ricos nas universidades públicas, sobretudo nos cursos mais disputados, paradoxalmente restando para os pobres os cursos noturnos das faculdades particulares. A culpa não é da cor, mas sim do sistema, desde o seu início.
Então o mais certo que fazemos,é nos preocupar apenas em estudar e deixarmos esses problemas para as pessoas certas resolverem, pois o futuro depende da gente!

Essa visão precisa mudar
Todo mundo já deve ter visto falar nos famosos "Catadores de Lixo",pois bem,o que quase ninguém sabe é a vida que essas pessoas levam, a luta, garra e sofrimento de dia após dia lutando para sobreviver e para a limpeza da cidade. Aqui no Bairro Bom Fim, onde moro, esitve conversando com os vizinhos, amigos e moradores, a respeito deste trabalho, que por sinal é muito digno mas pouco reconhecido pela Sociedade, então um morador me fez a seguinte pergunta:
Marlon, tu como jovem o que acha deste trabalho? Eu fui enfático, disse: não acho nada, apenas admiro essas pessoas que lutam bravamente, inverno e verão, para sustentar suas famílias e até mesmo amigos que estão passando por dificuldades.
Então eu refiz a pergunta para ele, e ele me respondeu da seguinte maneira: acho este trabalho muito feio, pois catar lixo é horrível, causa vergonha e várias coisas para nossa imagem. Não só eu, mas quase todos os ali presentes na conversa, acharam a resposta deste indivíduo muito ridícula, pois nunca foi vergonha trabalhar, vergonha é ter condições e não trabalhar, pois Deus nos deu as mãos, braços e pernas para trabalharmos e existem pessoas com dificuldades muito piores que as nossas,que levam suas vidas com a maior alegria, enquanto uns, tem plenas condições e reclamam da mesma.
Ao fim da conversa,eu chamei ele para uma conversa, apenas eu e ele, e ele se explicou dizendo que é estranho viver do lixo, então eu rebati: O senhor acha isso estranho? Pelo contrário, este trabalho é tão digno quanto os outros,pois é um trabalho que traz benefício não só para si mesmo mas sim para cidade, pois fazem bem dizer quase toda a limpeza dos bairros, se o senhor acha este trabalho feio, o que dizer então dos políticos de nosso País?

Impasse na Urcamp
Com todo esse impasse na Universidade da Região da Campanha(Urcamp), não temos nehuma previsão de quando voltará as aulas, e mais, não sabemos o que está se passando em Bagé e nem sabemos quais decisões estão sendo tomadas.
Os únicos prejudicados nessa história somos nós Universitários, pois já iremos perder todo esse tempo de aula desestabilizando nosso aprendizado, e prejudicando o ensino da Urcamp. Já que pagamos nossas mensalidades com exito e antecedência, cobramos imediatamente uma resposta da reitora de Bagé (Lia Quintana) que por sinal, não se pronunciou a respeito do caso.
Exigimos uma posição da reitoria de Bagé, pois somos estudantes, não seres irracionais, o triste é saber que ainda existem pessoas que não se preocupam com o próximo, pensam apenas em si mesmos, por isso que nosso ensino superior está como esta hoje.É uma pena!


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