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24 maio 2012

Urcamp: professores querem providências da Reitoria em Bagé

Com informações do jornal Folha do Sul
Reportagem original de Niela Bittencourt

Enquanto que alunos se mobilizam aqui em São Gabriel, em Bagé a situação segue grave. Na última terça-feira (22), os professores da Urcamp, Campus Central, se reuniram em assembleia no Salão da Alternet, para debater a questão com o diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (SINPRO-RS), Marcos Júlio Fuhr. De acordo com o jornal Folha do Sul, de Bagé, Fuhr falou sobre o encontro com a Reitoria da Urcamp, que teve apresentação de ponderações da reitora Lia Quintana, e segundo ele, ela "não apresentou objetivamente nada" para minimizar os problemas salariais dos servidores, que estão há quatro meses sem receber regularmente.



Ocorreu, no entanto, a contextualização de uma situação que era desconhecida pela categoria: o fato de que as prefeituras envolvidas no Programa de Ensino Superior Comunitário (PROESC) estariam em dívida com a instituição - informação até agora não confirmada pela reitoria -, e que os campi não repassariam um percentual de arrecadação para o campus Bagé. Diante disso, os profissionais solicitaram ao sindicalista a formulação de uma manifestação oficial, que exija uma nova reunião com a administração e, sobretudo, esclarecimentos sobre essas situações e quais as medidas que serão adotadas para reverter esses problemas.

De acordo com Fuhr, a administração se mostrou inconformada com a situação e externou que estaria cogitando possibilidades para resolver os impasses. Segundo explicou, quanto aos repasses, essa deve ser uma política institucional. Hoje, os pró-reitores de cada um dos campi, simplesmente, dizem que não querem repassar arrecadação. De acordo com um professor, apenas o campus de Dom Pedrito contribui com o central, repassando a quantia estipulada, que é de 6%. "Duas folhas seriam de dinheiro que não chegou por meio de repasses e "uma folha e tanto" das prefeituras. Para mim, esse é o "x" da questão. Temos que pressionar ou vamos nos reunir a vida inteira para nada", salientou este professor.

A informação é de que os professores estariam revoltados pelo fato que os campi não contribuiriam, e estão em dia com seus salários, enquanto Bagé passa por dificuldades. Os professores não saberiam da real situação, e Fuhr salientou ainda que falta diálogo da Reitoria com professores. Para os sindicalistas, foi apresentado, ainda, que 70% da receita seria destinada ao pagamento de salários, 20% aos passivos e 10% para o operacional. E que a Urcamp contaria com duas fases de arrecadação, uma no dia cinco de cada mês e outra no dia 20. A primeira fase seria para o salário e a outra para os demais compromissos, como os passivos trabalhistas e FGTS. O representante sindical garante que não há perspectivas de pagamentos para maio.

A inconformidade com a situação é grande, e a Urcamp estaria responsabilizando as prefeituras, pelo que se interpretou na reportagem. "Estou cansado de chegar a eventos e ter que avisar que a Urcamp está presente. Agora, só querem saber da Uergs (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul), IFSul (Instituto Federal Sul Riograndense) e Unipampa (Universidade Federal do Pampa). Quando é para projetos, quando é para "entrar" dinheiro, não chama a Urcamp, só quando é para ajudar, quando é de graça", manifestou também o mesmo professor. Fuhr comenta que a dívida por parte das prefeituras seria de R$ 1,2 milhão.

O sindicato se comprometeu, assim, a buscar soluções para cobrar tal dívida, junto à reitoria, e para ajudar na conversação com os campi para que se cumpra o que, inclusive, estaria em estatuto, ou seja, o repasse de parte da arrecadação. Uma nova assembleia da classe está prevista para o dia 13 de junho, às 17h, na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil). Esse novo encontro buscará definir ações "mais concretas", garantiu o diretor, inclusive a possibilidade de paralisação – argumentada por alguns professores presentes como única forma de pressionar para a mudança.

Reunião a portas fechadas
Uma reunião entre o Conselho Diretor da Fundação Áttila Taborda e reitoria da Urcamp foi realizada no último dia 22 de maio. Seguranças atuavam no acesso ao gabinete da reitoria, o que chamou a atenção da imprensa e de quem passava pelo saguão da Universidade. De acordo com o presidente do Conselho, Derli João Siqueira, a administração fora convocada para prestar esclarecimentos sobre a atual situação da instituição. Além disso, houve uma conversação com os campi para que haja colaboração com recursos para evitar disparidades. "A reitora foi muito feliz em sua exposição e está tentando minimizar os problemas", considerou.

Mesmo assim, continua sem se responder a seguinte pergunta: se os demais campi conseguiram pagar suas contas e por os salários em dia, por que o Campus Bagé ainda não conseguiu isso?


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