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06 maio 2012

"O Tempo e o Vento" chega à metade das filmagens

Uma das cenas com Thiago Lacerda, o intérprete de Capitão Rodrigo Cambará, gravadas na cidade cenográfica de Santa Fé, no Parque do Gaúcho (foto Marcos Perez/especial)
Milena Fischer
Especial/Caderno7

A produção de O Tempo e o Vento concluiu a sexta semana de filmagens, na cidade cenográfica de Santa Fé, construída dentro do Parque do Gaúcho, a 4km do centro de Bagé (RS). Desde o dia 4 de abril, equipe e elenco do segundo longa do diretor Jayme Monjardim, produzido por Nexus Cinema e Vídeo (Olga e Budapeste), com co-produção de Globo Filmes e Panda Filmes e distribuição de Downtown Filmes, estão na cidade gaúcha. Estão previstas 12 semanas de filmagens mais duas semanas de stock shots.


Suzana Pires, em cenas como Ana Terra mais velha, com os atores Luiza Ollé e Rafael Tombini (foto do diretor do filme, Jayme Monjardim/Especial)
Na semana que passou, Suzana Pires filmou suas cenas como Ana Terra mais velha, dando sequência ao trabalho de Cleo Pires. Como conta a história, Ana Terra se tornou parteira em Santa Fé. Dois partos foram filmados, um, realizado por Cleo Pires, o outro, da pequena Bibiana, por Suzana. Emocionadas, as atrizes ainda filmaram a cena da passagem de tempo de Ana jovem para Ana mais velha. Suzana Pires encerrou sua participação no longa na quinta-feira passada. Cleo Pires também encerrou suas filmagens, sendo que uma das últimas cenas foi a cena de amor com Pedro Missioneiro (Martin Rodriguez) na sanga. Esta cena foi filmada na região de Herval, em um local conhecido como cachoeira da Biboca.

Uma das cenas de guerra, onde Marciano Bezerra (Leonardo Machado) e Ricardo Amaral (José de Abreu) combatem lado a lado (foto Marco Peres)
Nos últimos dias, Leonardo Machado (Marciano Bezerra) e José de Abreu (Ricardo Amaral) estiveram em Bagé para filmar cenas de guerra, ao lado de Rafael Tombini (Pedro Terra). A equipe de efeitos especiais preparou tiros de canhões e muita fumaça para a cena filmada no campo que fica logo atrás de Santa Fé.

Juvenal Terra (Cris Pereira, de "Primeiro as Damas")
e Capitão Rodrigo (Thiago Lacerda)
(foto Jayme Monjardim/Especial)
De volta ao Sul, Thiago Lacerda passou a filmar as cenas de Capitão Rodrigo quando vivo – já que as cenas feitas em Pelotas representavam uma alucinação de Bibiana (Fernanda Montenegro), à beira da morte. Foram feitas as cenas da chegada do capitão na cidade e a clássica entrada dele na venda de Nicolau (Luís Franke), quando conhece Juvenal Terra (Cris Pereira), irmão de Bibiana (Marjorie Estiano). Thiago também filmou outras sequências, como aquela em que leva Paula (Fernanda Carvalho), esposa de Nicolau, para a cama, ou aquela em que ele se encontra com a índia jovem (Iarê Costa). Esta última cena foi filmada na região de Pinheiro Machado. Thiago ainda filmou, na Estância da Lagoa, no município de Aceguá, a cena em que reúne cavaleiros para a guerra. Cerca de 150 homens participaram das filmagens, que resultaram em belas imagens do pampa gaúcho.

Cena da festa de casamento, em que Capitão Rodrigo irá tirar Bibiana (Marjorie Estiano) para dançar (foto Albert Moreira/Especial)
No dia 30 de abril, começou a ser filmada a cena da festa de casamento em que Capitão Rodrigo diz a Padre Lara (Zé Adão Barbosa) que vai tirar Bibiana para dançar. A moça está acompanhada do inimigo de Rodrigo, Bento Amaral (Leonardo Medeiros), e a disputa culmina com um duelo entre os dois. O departamento de arte, a cargo da diretora Tiza Oliveira, preparou a praça central de Santa Fé para a festa, com decoração rústica de plantas secas, mesas, churrasco assado na vala (no chão) e comidas típicas. Músicos gaúchos, liderados pela cantora Shana Müller, participaram da filmagem da cena, tocando músicas típicas da época. Dez pares de bailarinos de danças gaúchas também participaram da cena, além de figurantes e elenco.

A cidade cenográfica de Santa Fé é um dos pontos altos da produção do filme (foto Fernando Nipper)
A cidade cenográfica é um dos pontos altos da produção do filme. Foram mais de 4 meses de obras de engenharia, ambientação e cenografia, para transformar a área de 10 mil metros quadrados, que abriga 17 edificações, na cidade de Santa Fé, descrita pelo escritor Erico Verissimo em O Continente (no qual o filme é livremente baseado). Uma das curiosidades da cidade é a variedade de tipos de construção. Uma vez que se passam 100 anos em Santa Fé, foi preciso erguer casas bem simples, como a primeira de Ana Terra, logo que ela chega à cidade, até o imponente sobrado dos Terra Cambará, erguido muitos anos depois. Para facilitar a logística da produção, o interior de algumas casas foi preparado para receber depósito de objetos de cena, camarins, sala de maquiagem, sala de estar e vídeo assist.

As filmagens em Bagé devem se estender até o final do mês de maio.

Martin Rodríguez (Pedro Missioneiro) e Ana Terra (Cléo Pires) (foto Albert Moreira)
Produzido pela Nexus Cinema e Vídeo, co-produzido por Panda Filmes e Globo Filmes, e com distribuição da Downtown Filmes, O Tempo e o Vento é livremente adaptado da obra O Continente (1949), do escritor gaúcho Erico Verissimo. O livro é a primeira parte da trilogia de ficção sobre a formação do povo gaúcho, O Tempo e o Vento, composta, ainda, pelos volumes O Retrato e O Arquipélago. O roteiro tem a assinatura do escritor e cineasta Tabajara Ruas (diretor e roteirista de Netto Perde Sua Alma, autor do livro Os Varões Assinalados) e da escritora Letícia Wierzchowski, que trabalhou com Monjardim quando teve seu romance A Casa das Sete Mulheres adaptado por Maria Adelaide Amaral para a minissérie da TV Globo (2003).                 

A HISTÓRIA
O filme conta a história da família Terra Cambará e de sua opositora, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até  o final do século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola. 

Além de ser uma notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão sobre o significado da existência, da resistência humana diante das guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, foi tomado como estrutura central o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará – que será interpretada por Fernanda Montenegro. Em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amaral, ela se valerá de sua memória, sempre deflagrada em noites de vento, para lembrar e contar sua história e as de seus antepassados. E, assim, resistir ao tempo e protestar contra a morte.

Maiores informações:
www.otempoeoventoofilme.com
facebook.com/otempoeoventoofilme
twitter.com/tempoeovento

* Agradecimentos à Milena Fischer, pelo envio do material com exclusividade ao Caderno7

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