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27 setembro 2011

Fato Consumado: Criança esperança? (parte 2)


Marcel da COHAB
Colunista do blog

Estarrecido acompanhei no noticiário do final da última semana que em São Caetano do Sul, região do ABC (SP), um garoto de 10 anos atirou na sua professora e depois suicidou-se. Começamos a semana com outro caso parecido, onde uma criança foi até a casa do zelador da sua escola e atirou contra a porta da residência, pelo simples fato de que o zelador o mandou ir para dentro da sala de aula.


A grande mídia foca os fatos no uso de armas de fogo dentro de casa. Eu fico preocupado com outra coisa. Desarmar pessoas de bem é deixar a mercê da bandidagem, visto que o estado está falido em termos de segurança pública e de legislação.

O que me preocupa em ambos os casos é que, essas crianças premeditaram os crimes. Se não fosse com revólver, seria com faca, canivete, sabe-se lá  o que. Já falamos anteriormente nos arrastões promovidos por crianças na Vila Mariana em São Paulo e temos visto constantemente casos de agressões nas escolas, seja por armas de fogo, seja por armas brancas ou pedras e até mesmo classes e cadeiras. O que há com nossas crianças?

O Estado está falido em termos de educação, segurança pública e legislação. A família está falida, os valores estão distorcidos. Como podem as crianças ser o futuro do País se elas próprias não terão futuro?

Uma criança que sai de casa sem valores morais vai descarregar sua ira nos bancos das escolas, em um professor mal pago, mal preparado e sem qualquer tipo de perspectiva de melhora. Educação vem de berço e nossas famílias não estão dando o berço ideal para as crianças enquanto a mãe Pátria dorme em berço esplendido.

De quem é a culpa? Não adianta depois de consumada a tragédia irmos pra frente de uma Delegacia de Polícia com cartazes e protestos, tampouco clamar por justiça em frente aos Fóruns, pois Delegado e Juiz de Direto são agentes do Estado que cumprem o que diz a lei, a branda lei, que é  feita ou reformada pra pior por aqueles nos quais votamos, usamos adesivo no carro, brigamos com os vizinhos. Então a culpa é nossa também que nos horrorizamos com as coisas, mas nada fazemos pra mudar.

E esta nua e crua realidade que víamos apenas na televisão, chegou na nossa cidade. Basta você  dar uma olhada na rua da sua casa para ver que a arquitetura gabrielense contempla diversas grades em portões, portas e janelas. O que era privilégio da arquitetura das grandes cidades chegou a nossa terrinha.

Nada disso é por acaso, tudo é resultado de um processo. Até a criança pegar a arma escondida, muita coisa acontece, aquela arma está ali por que o pai dela não está seguro e nem acredita na justiça, ela pegou a arma por que a família falhou na sua educação, e as conseqüências de tudo isso são tantas famílias dilaceradas, afinal, quando há  uma morte, duas famílias, no mínimo se destroem.


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