Pais e mães de alunos das turmas de 7º ano da Escola Municipal Ginásio São Gabriel se manifestaram nesta semana sobre dificuldades enfrentadas por seus filhos no aprendizado e no relacionamento com uma professora da instituição. O tema já havia sido levado ao Poder Legislativo na semana passada e voltou a ser abordado pelo grupo, que optou por não divulgar o nome da docente envolvida e por uma manifestação coletiva, sem nominação de lideranças.
Segundo os responsáveis, a situação afeta três turmas, com média de 25 alunos cada, totalizando cerca de 75 estudantes. Desses, apenas dois teriam alcançado média satisfatória nas avaliações recentes. Os pais relataram que os alunos estariam com receio de procurar a professora devido ao tratamento recebido em sala de aula, o que motivou o pedido de reunião com a direção e com a própria docente. O grupo ressalta que o relato foi registrado em ata da escola.
Representantes dos pais afirmaram que participaram da sessão da Câmara de Vereadores da última quinta-feira (4), mesmo durante o protesto de professores, e que estavam respaldados para falar em nome de outros responsáveis que não puderam comparecer. Eles destacaram que a intenção sempre foi buscar solução pontual para a situação, sem generalizar críticas à instituição ou ao corpo docente como um todo.
Após a manifestação, pais disseram ter se surpreendido com publicações em redes sociais que, segundo eles, teriam menosprezado sua presença no debate educacional. Embora a postagem original já tenha sido excluída, o grupo registrou incômodo com a repercussão. “Nosso respeito à professora que postou a foto e, sim, nosso espanto com quem repostou”, afirmaram em nota.
O grupo ressaltou que sua ação está amparada pela Constituição Federal (artigos 205 e 206), pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pelo Plano Nacional de Educação. Para os pais, a mobilização busca assegurar os direitos dos filhos no processo educacional.
Eles reforçaram que acreditam na instituição de ensino e no trabalho dos professores, mas afirmaram que, em caso de dificuldades, é papel das famílias atuar em conjunto com a escola. “Não somos contra a escola e jamais contra os professores, mas somos a segurança e o elo de nossos filhos para com a sociedade. Se não tivermos o apoio da escola, uma parte da engrenagem vai apresentar problemas”, concluíram.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 09/09/2025 17h02
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