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Equipe do IGP esteve na residência da menina no começo da noite de sexta-feira, para buscar evidências das agressões que levaram à morte de Isabelly (fotos Marcelo Ribeiro/portal Caderno7) |
Na noite de sexta-feira, 9 de maio, equipes do Instituto Geral de Perícias (IGP) estiveram na residência de Isabelly Carvalho Brezolin, de 11 anos, morta na quinta-feira em decorrência de agressões supostamente cometidas pelos genitores. Os peritos permaneceram no local até tarde da noite em busca de evidências que comprovem a violência sofrida pela criança, que morreu em Santa Maria após ser hospitalizada em estado grave.
A ação contou com o apoio de policiais civis. A residência, onde a menina vivia com os pais, José Lindomar Nunes Brezolin, 55 anos, e Elisa de Oliveira Carvalho, 36 anos, fica na rua Catuçaba, nos fundos de outro imóvel localizado no mesmo terreno, próximo à Escola Municipal Presidente Kennedy, onde Isabelly estudava. Segundo investigações preliminares, o sofrimento da vítima pode ter durado ao menos quatro dias.
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Trabalhos tiveram acompanhamento de policiais civis da Delegacia local |
De acordo com o delegado Daniel Severo, nenhum dos genitores acusou o outro: o pai nega qualquer agressão e a mãe afirma não saber o que aconteceu. A suspeita é de que as agressões tenham ocorrido no final de semana, já que a menina apresentava sinais de degradação vital até quarta-feira, quando foi levada ao hospital pela mãe, com a ajuda de um taxista.
O delegado também relatou que a família era bastante reclusa e afirmou que nenhum dos pais demonstrou emoção com a morte da filha. Segundo ele, a mãe já havia relatado, durante a gravidez, sofrer ameaças e chegou a acusar o pai de molestar a criança. Conforme o jornal Diário de Santa Maria, a defesa do casal está sendo conduzida pela advogada criminalista Rebeca Canabarro, de Porto Alegre.
Na manhã de sexta-feira, o corpo de Isabelly foi sepultado no Cemitério da Santa Casa de São Gabriel. A cerimônia contou com a presença de poucos familiares e amigos. O pequeno caixão foi carregado por tios e primos em um cortejo com cerca de doze pessoas. O túmulo teria sido cedido pela Prefeitura.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 09/05/2025 22h02
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