Audiência pública teve casa cheia na Câmara de Vereadores, na tarde de quinta-feira, além de muitas cobranças e reclamações pela qualidade do serviço (fotos Marcelo Ribeiro/portal Caderno7) |
Na tarde de quinta-feira (16), ocorreu uma Audiência Pública convocada pelo Poder Legislativo para discutir o transporte coletivo urbano e rural em São Gabriel. O encontro foi conduzido pelo presidente Moisés Marques e motivado pela direção da Unipampa. Além de abordar a falta de transporte público para a universidade, também discutiu a prestação desse serviço em todo o município.
Reitoria da Unipampa esteve presente, assim como os alunos, os mais prejudicados pelas restrições impostas pela concessionária do serviço, que está operando de forma precária desde 2012 |
Tanto o prefeito Lucas Menezes como a representante da empresa, Samanta Sanfelice, se manifestaram e tiveram alguns embates durante a audiência |
Foram debatidos temas como a interrupção da linha da Unipampa, a ausência de linhas de ônibus após as 20h em toda a cidade, a precariedade dos veículos, a irregularidade nos horários, a judicialização que impede a prefeitura de abrir nova licitação e a recente paralisação de linhas em bairros como Bom Fim e Gabrielense.
A representante da empresa, Samanta Sanfelice, destacou que a suspensão das linhas ocorreu devido às condições precárias das ruas e aos altos custos, o que gerou muitas críticas de alunos e integrantes da Unipampa. Eles ressaltaram os prejuízos causados pela falta de transporte, como a ausência de horários noturnos e de finais de semana, necessários para atividades científicas essenciais à formação dos alunos.
A editoria do site Caderno7 destacou os prejuízos financeiros enfrentados pela comunidade devido ao impasse, como o impacto de R$ 16 milhões anuais do retorno da Unipampa ao município, além dos atrasos de trabalhadores e comerciários devido às falhas no transporte coletivo. Em alguns momentos, houveram embates entre a representante da empresa e o prefeito Lucas Menezes, principalmente nas acusações de realização de licitação supostamente fraudulenta, em 2017, na gestão de Rossano Gonçalves.
O público presente, composto majoritariamente por usuários do transporte coletivo, representantes das universidades Unipampa e Urcamp e lideranças comunitárias, fez diversos questionamentos. Muitos vereadores lamentaram a ausência das autoridades mais esperadas, como representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público. Estiveram presentes o Reitor da Universidade Federal do Pampa, Edward Pessano, o presidente da AGESG, Luiz Motta, o prefeito municipal, Lucas Menezes, diversos secretários municipais e a imprensa local.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 17/05/2024 17h33
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