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Drª Sandra Regina Marçolla Weber - na VidaMed

20 janeiro 2024

PARA A HISTÓRIA | Anfíbio gigante é descoberto em Rosário do Sul por pesquisadores da Universidade Federal do Pampa

Momento da descoberta do Kwatisuchus, em uma fazenda de Rosário do Sul, feita por pesquisadores do laboratório de Paleobiologia da Unipampa São Gabriel (foto Alice Dias/Especial C7)

Em uma descoberta histórica realizada no interior de Rosário do Sul, Rio Grande do Sul, pesquisadores do Laboratório de Paleobiologia da Universidade Federal do Pampa (Unipampa de São Gabriel) encontraram o crânio de um anfíbio gigante, o Kwatisuchus rosai, em rochas datadas do período Triássico, com cerca de 250 milhões de anos. Este achado não só evidencia a presença de anfíbios gigantes antes dos dinossauros, mas também estabelece uma ligação fascinante entre as faunas pré-históricas do Brasil e da Rússia.

O anfíbio gigante Kwatisuchus rosai em seu hábitat: uma terra inóspita, devastada pela maior extinção em massa da história do planeta (arte feita por Márcio L. Castro)

Crânio do anfíbio gigante Kwatisuchus rosai (foto Felipe Pinheiro/Especial C7)

O paleontólogo Felipe Pinheiro (Unipampa), coordenador da pesquisa, destaca a singularidade do achado: “O Kwatisuchus era um sobrevivente. Viveu em um ambiente devastado pela maior extinção em massa da história do planeta”. Ele também ressalta a relevância do anfíbio para a compreensão dos impactos ambientais e das respostas dos ecossistemas a eventos de extinção.

Rosário do Sul ganha destaque como local da descoberta, reforçando sua importância no mapa paleontológico. O Kwatisuchus rosai, parte do grupo dos temnospôndilos e com tamanho estimado de 1,5 metros, homenageia Átila Stock Da-Rosa, paleontólogo da Universidade Federal de Santa Maria, reconhecido por seu trabalho pioneiro na área.

Sobre o momento da descoberta, o Dr. Voltaire D. Paes Neto, da parceria Unipampa-Harvard, relata: “Certamente o achado mais emocionante que já participei. Estávamos encerrando as buscas no sítio quando notei um pedaço de osso mais alongado. E já, ali mesmo, sabíamos que se tratava de algo fantástico e completamente novo”.

Arielli Fabrício Machado, ecóloga e paleontóloga da Unipampa, explica a significância do achado: “É incrível encontrar esse e outros animais que provavelmente conseguiram ultrapassar barreiras geográficas no supercontinente Pangeia. Isso instiga novos estudos para entender como essas conexões se deram”.

Publicado na revista The Anatomical Record, o estudo foi apoiado pelo financiamento de pesquisa Lemann-Brasil e contou com a participação de cientistas da Unipampa, Princeton e Harvard. Stephanie Pierce, da Universidade de Harvard, enfatiza a importância do financiamento: "Os fundos da Lemann permitiram à nossa equipe a liberdade para procurar novos e importantes fósseis no Sul do Brasil, aqueles que viveram no rescaldo da maior extinção em massa de todos os tempos, a extinção Permo-Triássica".

Este achado ressalta a parceria vital entre fazendeiros e paleontólogos, como destacado por Pinheiro: “O entusiasmo e interesse dos proprietários de terras é fundamental. As descobertas paleontológicas não resultam em qualquer dano à propriedade”. A pesquisa destaca não apenas a importância científica, mas também a colaboração e o apoio comunitário essenciais para tais descobertas. É mais um achado paleontológico concretizado pela equipe da Unipampa São Gabriel, comprovando a existência de vida animal nos primórdios da Terra. 

Reportagem: Marcelo Ribeiro 
Data: 20/01/2024 16h21
Contato da Redação: (55) 996045197 / 991914564 
E-mail: blogcadernosete@gmail.com 
jornalismo@caderno7.com
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