Na véspera do Natal, Malu Bragança foi alvo de vídeo apócrifo distribuído nas redes sociais; ela afirmou que vai responsabilizar criminalmente autores (foto arquivo C7) |
A vereadora e pré-candidata à prefeitura de São Gabriel, Malu Bragança, do PDT, foi alvo de ataque apócrifo por meio de um vídeo que circula em grupos de WhatsApp desde o último final de semana. No vídeo, a vereadora é acusada de supostas irregularidades e atacada por sua trajetória política. A parlamentar realizou uma manifestação forte nas redes sociais na noite de Natal e afirmou que irá responsabilizar judicialmente e criminalmente os autores da peça.
No vídeo, montado no padrão da rede social Tik Tok, o mesmo acusa a vereadora de irregularidades e por ter feito parte do governo de Roque Montagner (PT). A parlamentar afirmou que o vídeo foi feito por quem "já não tem mais a oferecer" e que está buscando quem foi o responsável por esta "ação de marketing", além de não ter sido demérito ter feito parte do governo de Roque Montagner, já falecido. "Não é assim que se faz política de forma velhaca e canalha, e não canso de repetir esse termo, e que já ganhei processos sobre esse assunto", afirmando que para quem fez isso, o destino é "o lixo da história".
A questão gerou manifestações de solidariedade, entre eles da presidente da Mulher Trabalhista (AMT) nacional, Juliana Brizola, que manifestou nas redes sociais veemente apoio e solidariedade à vereadora em resposta ao vídeo apócrifo difamatório recebido por Malu na noite de Natal. Este vídeo, alegando falsamente supostas irregularidades da vereadora durante sua trajetória política, foi classificado pela AMT como um ataque à honra de Bragança, potencialmente configurando violência política e crimes contra a honra, conforme o código penal brasileiro.
A AMT, órgão que reúne as mulheres do Partido Democrático Trabalhista, enfatiza que tais ataques contra mulheres em cargos eletivos são inadmissíveis em um país democrático, onde a liberdade de participação política deve ser garantida sem violações. A entidade condena a produção e divulgação de notícias falsas que visam destruir a reputação de pessoas em exercício de mandato legitimamente outorgado pelo povo.
Por fim, a AMT expressa a expectativa de que tais atos criminosos sejam investigados e punidos pelas autoridades competentes, servindo de exemplo para erradicar crimes semelhantes em todo o país. A partir do fato, já se espera o que pode vir no ano eleitoral em São Gabriel.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 27/12/2023 10h00
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