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Nesta quinta, 13 de julho, se completou o primeiro ano sem Ana Rita Focaccia (foto arquivo pessoal) |
Nesta quinta-feira, 13 de julho, em um dia tão nublado quanto em sua despedida, se completou um ano da morte da comunicadora, advogada e empresária Ana Rita Chiappetta Focaccia, diretora do jornal O Fato. Ela descansou após lutar contra um câncer nos últimos meses e sua saudade ainda reflete na comunidade. O jornal circulou nesta quinta com homenagens a ela.
Textos de familiares, colegas e ex-colegas do jornal foram publicados, além de prints no Facebook, onde expressava suas opiniões com clareza. Nascida em 9 de setembro de 1963, filha do comunicador Dagoberto Focaccia, decano do rádio gabrielense, e de Ana Maria Chiapetta Focaccia, voluntária social e dirigente da Liga Feminina de Combate ao Câncer, Ana Rita formou-se advogada pela Funba – Faculdades Unidas de Bagé, da Fundação Átila Taborda, em 1985. Foi também assessora parlamentar do Poder Legislativo e trabalhou, por um tempo, na Rádio Emissora Batovi.
Foi integrante da equipe da Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de São Gabriel, em gestões de Rossano Dotto Gonçalves e de Baltazar Balbo Teixeira, nos anos 90. Também foi colunista política em jornais como “A Notícia”, “Jornal da Cidade” e “Cenário de Notícias”. Foi secretária executiva da AMFRO (Associação de Municípios da Fronteira Oeste) durante o período do então prefeito de São Gabriel, Rossano Gonçalves, como presidente da entidade.
Em 8 de dezembro de 2010, fundou o jornal “O Fato”, ainda em atividade, e considerado por ela como a sua grande contribuição para a coletividade. Escritora de talento elevado, usava de fina ironia e erudição para descrever os fatos do cotidiano, sempre com o toque da sua personalidade, forte e observadora.
Ana Rita era considerada uma pioneira das mulheres na Comunicação Social. Sua ousadia e determinação inspirou e abriu espaço para muitas mulheres que se tornaram influenciadoras de mídia na modernidade. O timbre limpo e suave de sua voz marcou desde locuções para campanhas políticas até eventos e festivais nativistas, onde atuou como cerimonialista. Foi apresentadora, por diversas edições, da Estância da Canção Gaúcha, ao lado de comunicadores como Wagner Hudson e João Pedro Lemos, além de demais eventos no município.
Deixou o o esposo, Márcio Ferreira, desportista, o filho Theodoro Saibro Júnior, advogado radicado em Porto Alegre e que assumiu a direção do jornal, os irmãos André Matheus e Ana Martha e uma legião de amigos, admiradores e leitores que ainda sentem muita saudade de sua personalidade e opinião forte. O Fato segue em homenagem a sua memória e a de seu pai, Dagoberto Focaccia, que agora estão juntos na eternidade, tornando a saudade por ambos eterna.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 14/07/2023 10h55
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