Um fato lamentável aconteceu na noite de sábado (11) em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Estado. Lidiane Carvalho, 36 anos, foi morta a facadas pelo companheiro que tinha sido preso pela Brigada Militar por meio da Lei Maria da Penha. Só que ambos foram levados para a Delegacia e a autoridade policial de plantão avaliou que o caso era um registro simples e não um flagrante.
A questão começou quando a Brigada Militar foi acionada para atender a ocorrência e levaram tanto a vítima quanto o agressor para a Delegacia de Polícia. Porém, a autoridade policial de plantão considerou que o caso deveria ter registro simples e não flagrante, e todos foram liberados. O homem, identificado como Guilherme Grisóstimo, de idade não confirmada, voltou à casa da vítima e a esfaqueou.
A Brigada Militar foi novamente acionada e socorreu a vítima esfaqueada, que não resistiu. No caminho para tentar salvar a vida da mulher, os policiais envolvidos sofreram um acidente ao desviarem de um veículo que cortou a frente da viatura na intersecção das ruas XV de Novembro e Tiradentes.
Lidiane está sendo velada na Funerária Santa Clara desde o final da tarde de domingo e o autor da morte foi preso em flagrante. A mulher estaria grávida de cinco meses, o que não foi confirmado ainda. Ainda não se sabe porque motivos ele foi liberado, resultando em uma morte que poderia ter sido evitada. O crime consternou Uruguaiana.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 12/02/2023 19h55
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