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Justiça comum aceitou denúncia do MP e policiais investigados pela morte de Gabriel viraram réus por homicídio (foto arquivo pessoal) |
Um dia após a Justiça Militar aceitar a denúncia do Ministério Público, agora é a vez da Justiça comum aceitar a denúncia oferecida pelo MP, tornando assim os três policiais militares investigados pelo assassinato de Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, réus pelo crime. O jovem desapareceu após uma abordagem da Brigada Militar no Bairro Independência em 12 de agosto e uma semana depois, teve seu corpo encontrado em um açude.
A denúncia foi aceita nesta terça-feira (6) pela juíza Juliana Neves Capiotti, da Vara Criminal de São Gabriel. O segundo-sargento Arleu Júnior Cardoso Jacobsen e os soldados Cléber Renato Ramos de Lima e Raul Veras Pedroso seguem detidos preventivamente no Presídio Militar de Porto Alegre.
No despacho, a juíza afirma que "há elementos que dão suporte probatório apto a justificar a persecução penal". Ou seja, que há indícios suficientes neste momento para que os PMs respondam ao processo pelo crime de homicídio. Eles responderão pelo homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, emprego de meio cruel (tortura) e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Eles já tinham sido tornados réus pelos crimes militares na segunda-feira (5), em denúncia aceita pela Justiça Militar, pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica pela adulteração do boletim de ocorrência com informações falsas ou fraudulentas. O Ministério Público do Rio Grande do Sul anunciou em coletiva de imprensa que apresentaria denúncia contra os policiais militares nas diferentes esferas da Justiça, Militar e comum, pela morte do jovem Gabriel.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 06/09/2022 14h43
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