Pedido de ajuda para hospitalizados nas redes sociais pode esconder golpe; saiba como se prevenir (foto ilustrativa Freepik) |
Um golpe vem se tornando frequente nos grupos de redes sociais, até mesmo usando o drama de pessoas alheias e que não estão sabendo que estão sendo usadas para golpes, com uma ferramenta bancária que facilitou a vida dos brasileiros. Pessoas que se dizem de outro Estado pedem ajuda e doações via Pix para ajudar familiares supostamente hospitalizados. Só que na maioria dos casos, são golpes e veja como evitar cair nessa.
Em um dos golpes postado em um dos grupos "Troca-troca" (brique virtual existente no Facebook), uma mulher que se diz ser da Paraíba pede ajuda para seu pai que estaria internado por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e diz não ter nem alimentação e recursos para manter o tratamento do pai. Só que ela diz morar em um local que fica em Joinville, o que já é contraditório, além de vários erros de português e fornece um número do Pix. Interpelada pela reportagem e por alguns internautas, a suposta mulher excluiu o post.
Pesquisando no Facebook, a história foi repostada por outras pessoas em vários grupos e postagens destes. O homem estaria em um Hospital identificado nas roupas de cama como São José, em cidade não identificada. A Polícia recomenda que se houver ajuda para campanhas solidárias, que isso seja feito somente para iniciativas confiáveis e se a pessoa necessitada for conhecida, seja da cidade ou da região, ou ainda se a campanha for divulgada pelos meios de comunicação.
Alertas que a Polícia dá:
* Não repasse doações por Pix para campanhas desconhecidas, visto que ainda não há mecanismo para reverter os depósitos por Pix no momento - o Banco Central deverá ativar um estorno no final do ano, mas se isso ocorrer, entre em contato com o seu banco;
* Pesquise sobre se a campanha é séria e se ela é da cidade ou da região;
* Verifique números de telefone e entre em contato com as pessoas ou entidades que estão promovendo estas arrecadações para confirmar se é confiável;
* Pesquise nas redes sociais se a iniciativa não foi copiada de outras ações ou se não foi clonada;
* Denuncie à Polícia golpes deste tipo, com as provas em mãos.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 13/06/2021 20h01
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