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17 dezembro 2020

Dia de consagração: Rossyr Berny recebe o Prêmio Açorianos de Literatura nesta quinta

Escritor gabrielense Rossyr Berny será consagrado nesta noite de quinta-feira, com a premiação do Açorianos de Literatura pelo conjunto de sua obra (foto divulgação)

O gabrielense Rossyr Berny, poeta, escritor, jornalista e editor, receberá nesta noite de quinta-feira, 17, a mais importante láurea literária do Rio Grande do Sul, o Prêmio Açorianos de Literatura, pelo conjunto de sua obra que soma 21 títulos, nas áreas da poesia, romance, tradução e biografia. O troféu inicia as comemorações de seus 45 anos de Literatura, tendo começado e 1976, com a publicação do livro Homem-autômato. Seu primeiro poema foi publicado pelo jornal O Imparcial, em 1974, com o título que daria nome ao seu primeiro livro.

Para o próximo ano serão publicadas duas obras inéditas, além de reeditadas suas 21 obras em segundas edições. Igualmente toda sua obra estará em edições digitais disponíveis no Centro de Cultura da PUCRS, Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural para conhecimento e estudos do mundo universitário e em geral. Em 2018 Rossyr Berny entregou seu Acervo literário e documental a Universidade.

O PRÊMIO AÇORIANOS
O Prêmio Açorianos foi instituído em 1977 pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Secretaria Municipal da Cultura, Coordenação do Livro e Humanidades. É considerado o maior prêmio literário do Rio Grande do Sul e um dos mais importantes do Brasil.
O evento será transmitido ao vivo pelos links do Facebook: facebook.com/gonzagasergius ou facebook.com/clhpoa.

UMA VIDA DEDICADA À CULTURA
Rossyr Berny aportou em Porto Alegre no ano de 1973, com vinte anos de idade, vindo de São Gabriel, já noivo de uma moça porto-alegrense. Sua vida literária tem sido uma epopeia ulissiana de 45 anos dedicados ao livro. Até este pandêmico 2020, escreveu e publicou 21 títulos, começando em 1976, com Homem-Autômato, obra que recebeu o elogioso prefácio de Mario Quintana. 

Poeta, romancista, tradutor, jornalista e editor, tem viajado pelos cinco continentes, conhecendo e interpretando os sentimentos humanos, a fim de transformar emoções em prosa e poesia. Por isso destaca-se, dentre seus títulos, o livro “Volta ao mundo em 500 poemas”.

Com o merecido reconhecimento através deste Prêmio Açorianos de Literatura, pelo conjunto de sua obra, é como se cada um de seus 21 livros recebesse individualmente este merecido troféu, criação do imortal Xico Stockinger. 

É com este Prêmio  Açorianos que Rossyr Berny inicia as comemorações de seus 45 anos de Literatura. Faz parte deste projeto a publicação das segundas edições de todos os seus títulos.
Destacamos que em 2018, em marcante solenidade, o seu acervo literário e documental foi entregue ao Departamento de Cultura da PUCRS (DELFOS), onde, ao lado de publicações de uma centena de imortais escritores gaúchos, poderá ter sua obra avaliada e conhecida pelo mundo universitário.

Em sua jornada, como escritor, recebeu importantes premiações nacionais e internacionais, como o Prêmio Carlos Drummond de Andrade, em Minas Gerais; na Argentina, em Buenos Aires, o reconhecido Premio Raíces.

Como editor, fundou a Editora Alcance há 36 anos, e recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura, em 2008, ao publicar As prendas de Dom Damaso, obra do escritor carioca Jorge Hausen. Hoje, aos 68 anos, e cheio de planos, Rossyr Berny oferece o consagrador Prêmio Açorianos aos seus três filhos e suas três mães; seus sete netos e dezenove irmãos, aos vivos e aos que já vivem em outro plano. 

Com relação aos seus falecidos pais, escreveu: “Nasci de um homem e de uma mulher. E convivi com dois santos.”

Porém finaliza esta breve biografia com um sentimento de incompletude: “Irremediável não é a vida, ida. Mas os livros deixados por ler.”

BIBLIOGRAFIA
Rossyr Berny nasceu Adão Rossir Berny de Oliveira, em 30 de agosto de 1952 – mês de desgosto e de cachorro louco, como dizia-se na época, em São Gabriel/RS. É o nono de uma penca de dezenove filhos, muitos nascidos na pequena casa junto ao rio Vacacaí, seguidamente expulsos pelas repentinas enchentes. O Adão de seu nome deve-se ao fato de sua mãe, antes do seu nascimento, ter perdido cinco filhos em sequência. Todos morriam antes de completarem o primeiro ano de idade. Muito religiosa fez a promessa de que – e o próximo rebento sobrevivesse ao primeiro ano, chamaria Eva, caso fosse mulher. Nasceu o menino que rompeu a sequência de mortes. Dona Maria e seu Ervandil nunca mais perderam filhos naquelas tristes circunstâncias. 

Sem o sustento do leite materno pela doença da mãe – que anos depois se submeteria a uma mastectomia total de um seio – foi alimentado por cinco mães de leite, que se revezavam nos momentos vagos de suas labutas. Adoentado só foi registrado aos nove anos de idade, quando então cumpriu-se a promessa da sobrevivência. Vive em Porto Alegre desde 1973. Formou-se em Jornalismo pela PUCRS; e professor pela Faculdade de Formação de Professores, na São Judas Tadeu.

De 1976 a 2014, com Volta ao mundo em 500 poemas - 40 anos de estrada, soma 20 obras publicadas nos campos da poesia, biografia e romance.  Em 1974 publica seu primeiro texto, inaugurando sua estrada literária. 
Traduziu cinco livros do Espanhol para o Português, obras de Carlos Higgie, Nélida Marina Manfrú e Rubinstein Moreira. Igualmente foi traduzido na Argentina, por Perpétua Flores; no Paraguai, por Victor Casartelli e, no Uruguai, por Rubinstein Moreira.

Em 1985 fundou a Editora Alcance, uma das que mais pública no Rio Grande do Sul e a que mais publica Poesia no Brasil. Editora e Diretor têm recebido importantes Prêmios nacionais e estrangeiros, como o Jabuti, São Paulo;  Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais;  Prêmio Raíces, Argentina; Carlos Sabat Ercasty, Uruguai, entre muitos outros. É pai do Rossano, Schariza e Dênis; e  avô de Eduarda, Fernanda, Leonardo, Pedro, Catarine e Miguel.

Ah, do desgosto do mês de agosto fez-se o gosto pela resistência solidária e amorosa ao longo de sua vida; e do cachorro louco construiu o grito lúcido contra as desigualdades sociais.

Uma obra prodigiosa de um filho da Terra dos Marechais, em vinte livros

LIVROS PUBLICADOS
1. Homem-Autômato - Poesia - 1976
2. Desuniverso - Poesia- 1978 - 3ª edição 
3. O exercício da lágrima - Poesia - 1979 - 2ª edição
4. Cativez de pólvora - Poesia - 1980 
5. Não se suicidar é preciso - Poesia - 1980 
6. Poemas de veraneio - Poesia  - 1980 - 2ª edição 
7. Invernia - Poesia - 1982 
8. Somos todos munição - Poesia - 1983
9. Antologia Poética - 1984 (Obras de 1973 a 1983 - 2ª edição 
10. Carlinhos Hartlieb – Biografia, parceria com Jimi Neto - 1986
11. Paztores de mísseis - Poesia - 1987
12. Revelação das sombras - Poesia - 1992
13. Percursos do feroz cotidiano - Poesia - 1997. (Nova antologia - 1976 a 1997)
14. Estações do Homem - Poesia - 2000
15. Entreguem o matador à família do morto - Brasil 500 D’anos - Romance histórico - 2000
16. Armas Amores - 25 anos de poesia - Com CD de poemas declamados pelo autor - 2002
17. Amor tsunami - 2006
18. Construtores de precipícios - 2006
19. Volta ao mundo em 500 poemas - 2014
20 101 poemas escolhidos. Seleção de Jane Tutikian - 2017
21. O gemido animal do homem - Poemas - 2018
- A Guerra do Paraguai e outros extermínios. Romance histórico. Inédito
- Condenados a matar – Romance. Inédito

OBRAS SOBRE ROSSYR BERNY
A rebeldia poética em Rossyr Berny - Ensaio Literário de Eduardo Jablonski, 2018
O Universo do Verso em Rossyr Berny - Ensaio Literário de Carlos Aguiar, 2021

BREVE CRÍTICA LITERÁRIA: 
O verdadeiro poeta atinge esta condição quando consegue aliar duas qualidades: a primeira é a de conseguir falar de outros objetos poéticos além de si próprios; a segunda é a de saber construir o verso em linguagem adequada ao conteúdo que deseja passar ao leitor. Em Rossyr Berny vejo alcançadas estas condições essenciais, por isso não hesito em proclamá-lo um autêntico poeta, senhor de seu ofício. (...)
Luiz Antonio de Assis Brasil

Da poesia de Rossyr Berny pode-se dizer que é uma poesia comprometida com as “impurezas” do tempo. Nela nada é acalento. Em verdade, a angústia da vida percorre-a como um rio subterrâneo. O poeta examina o mundo que o cerca e se espanta com sua impunidade, sua miséria, sua vivência, falta de amor. E enquanto os olhos e o coração perdem a inocência, a poesia se constrói a partir da crise das ilusões, o poeta solitário pensa na prática social da solidariedade. (...)
Sergius Gonzaga

É um canto patético, este canto de Rossyr Berny. A sua realidade poética e existencial esplende pelas fraturas e interrupções sucessivas, por um permanente processo de coagulação verbal e sintática. (...) Nesta seleção que acolhe 40 anos de trabalho, está sempre presente uma voz inconfundível, com o seu desespero conceitual, a sua dicção afiada e fragmentada a que o tempo conferiu um esmero cada vez mais visível e ostensivo, e uma laconicidade crispante. 
Ledo Ivo

A poesia ilumina as coisas mesmo quando usa óculos pretos, como naquele teu belo poema: Homem-Autômato. 
Mario Quintana
(In prefácio a Homem-Autômato, 1976)

No Livro: 101 Poemas Escolhidos de RB (por Jane Tutikian) – 2017
‘Se o cerne do fazer poético de Berny é o humano, a mim parece que a chave para o entendimento do homem/ mundo apresentado não é outra senão a liberdade, o amor-liberdade, aquele que carrega consigo o desejo de justiça social. (...). Fecha-se o livro. Continua-se aberto “para dentro”, para descobertas outras através da amplitude artística e universal, aquelas que mobilizam sentimentos e pensamentos. É a condição-dimensão humana realizada na poesia, e só a consegue os grandes poetas. Rossyr Berny é.’’ 
Jane Tutikian, in Prefácio do livro

‘‘Esta seleta confirmará seu reconhecimento nacional e se ampliará com seus próximos livros no prelo: “O gemido animal do homem”, a nova edição revista de “Volta ao mundo em 300 poemas”, além de dois longos estudos sobre sua obra literária: o citado Rebeldia Poética de Rossyr Berny e No universo do verso de Rossyr Berny, do poeta Carlos Aguiar.
Por fim, relembro um trabalho jornalístico no Rio de Janeiro, quando visitei a Academia Brasileira de Letras. Logo no portal de entrada, à esquerda, uma sala com pertences de Machado de Assis me fez tremer de emoção. Assim, esse 101 Poemas Escolhidos, de tão elevada qualidade, causará ao leitor a mesma sensação – fazendo-o entender que Rossyr Berny é um grande poeta brasileiro.’’
Eduardo Jablonski, in Apresentação do livro

‘‘Seguem os poemas pelos tempos e caminhos, vielas e continentes, impressionados pelos passos e digitais do desassombrado poeta: No Oriente Médio, ódios palestinos e israelenses, prontos a trucidarem-se e o poema no meio, apenas com seu escudo pacificador; e os versos de Jerusalém, cada qual em seu calvário, crucificados iguais aos escritos na salinidade do Mar Morto e na solidão de Petra, Assuã e Karnak – mas férteis ao longo das margens de seis mil quilômetros do Nilo, percorridos de trem desde o Cairo. E o deserto do Saara correndo ao lado, ardiloso.’’                                                    
Rossyr Berny, 101 poemas escolhidos

No livro: O Gemido Animal do Homem - 2018
Igual uma cicatriz sonora, os poemas apresentam a animalidade angustiada daquele sujeito que não recusa a rebeldia no seu cotidiano. Nos seus poema-latidos, o poeta orquestra uma dissonante sinfonia da inconformidade ao mirar dias de pássaros quebrados. (...) Boa leitura do poema-gemido. Poema-germinante de uma esperança da partilha do sensível.
Prof. Ricardo Barberena
Escola de Humanidades da PUCRS

Não lhe bastassem os poemas inspirados – o título profundo e doloroso, a sabedoria neles posta –, Rossyr Berny deu-lhes um lugar de destaque, uma estrutura de arquiteto! O livro es uma verdadeira obra-de-arte. Criação poética. Ideias, inspiração. Beleza estética. Ordem. Alguns dos elementos que fazem do novo livro do consagrado Rossyr Berny uma obra original.
Perpétua Flôres - Poeta e tradutora - Buenos Aires, Argentina

Comove-me a generosidade da palavra ao emprestar sua voz ao clamor inaudível por justiça e igualdade, sem nunca perder, na poesia, seus amanheceres, suas auroras, suas inesgotáveis trilhas. Mas, também, poemas impregnados dos cheiros e líquidos dos corpos em profusão, da paixão insaciável das palavras, nas dobras orvalhadas das páginas, entre os sexos, entre as fragrâncias das hortelãs, dos pães, dos peixes e dos afagos que nos ressignificam, se multiplicam nos versos e nos enaltecem.
José Couto - Poeta e professor

Prêmio Raíces, em Buenos Aires

Prêmio Carlos Drummond de Andrade, em Minas Gerais

Prêmio Jabuti em 2008

Prêmio da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro

OUTRAS PREMIAÇÕES IMPORTANTES:
Rossyr venceu ainda nos Troféus Jabuti, Carlos Drummond de Andrade, Premio Raíces, Troféu Amigo do Livro, Troféu Clave de Sol (para Editora Alcance).  Rossyr Berny fundou a Editora Alcance em 1985. Publicou aproximadamente 1.500 títulos nas mais variadas área, para diversos estados brasileiros, além de países da América do Sul, Estados Unidos e Europa. Recebeu diversas premiações como Melhor Editora do Ano, 1975, 1976, 2005 e 2012. 

EDITORA ALCANCE COMPLETA 36 ANOS EM 2021
Em 1985, há 36 anos, fundou a Editora Alcance, a qual recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura, em 2008, ao publicar As prendas de Dom Damaso, obra do escritor carioca Jorge Hausen. É uma das que mais pública no Rio Grande do Sul e a que mais publica Poesia no Brasil.

Ao longo desse tempo publicou aproximadamente 1.500 títulos nas mais variadas área, para diversos estados brasileiros, além de países da América do Sul, Estados Unidos e Europa. Recebeu diversas premiações como  Melhor Editora do Ano, 1975, 1976, 2005 e 2012. 
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