Delegado Bastos informou que vítimas de casos de assédio e abuso ainda não registraram ocorrência na Delegacia (foto arquivo C7) |
O Delegado informou que até o momento, não estão sendo investigados os casos porque não houve registro de ocorrências das possíveis vítimas. "Simplesmente relatos de redes sociais sem algum registro, não temos como investigar, a não ser eventualmente algum caso relatado em rede social que chame a atenção", informou. Bastos pediu mais uma vez que quem tiver sido vítima destes casos, possa procurar a Delegacia de Polícia, que possui um Cartório Especializado para investigar crimes de assédio e abuso sexual.
Os perfis, que traziam os relatos enviados por mensagem pelas vítimas, foram excluídos horas após a repercussão na internet, possivelmente por ameaças. Mas é preciso que as vítimas possam procurar as autoridades e formalizar denúncias, para não criar um clima de impunidade.
O que fazer em caso de assédio ou estupro
Trazemos algumas orientações para que as vítimas possam agir e ao mesmo tempo buscar responsabilização, investigação e punição dos responsáveis, após comprovado o crime:
* Peça ajuda às pessoas de confiança, seja na hora ou tempos depois do ocorrido;
* Registre um boletim de ocorrência na Delegacia mais próxima;
* Guarde todas as informações que conseguir referentes ao assédio;
* Faça uma denúncia pelos fones da Brigada Militar (190) e do Disque-Mulher (180) e Disque Direitos Humanos (100)
* Solicite o registro da ocorrência pela autoridade policial
E lembre-se: a culpa NUNCA é da vítima!
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 16/06/2020 11h29
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