Está em discussão o adiamento das eleições municipais de outubro para novembro, em virtude da pandemia de coronavírus no País. A proposta que adia o pleito de 4 de outubro para 15 de novembro (primeiro turno, como é o caso de São Gabriel, Santa Margarida e Rosário do Sul) passou no Senado mas ainda terá a Câmara dos Deputados e os parlamentares do "Centrão" sinalizam que não deverão aprovar. Sobre o assunto, a reportagem do site Caderno7 ouviu os prefeitos de São Gabriel, Rossano Gonçalves, e de Santa Margarida do Sul, Luiz Felipe Brenner Machado (Peta) sobre o tema que é delicado neste momento de pandemia de coronavírus.
O primeiro ouvido foi o Prefeito Rossano Gonçalves, que deixa bem claro ser a favor da unificação das eleições em 2022, com as presidenciais e torná-las gerais por não haver clima e nem estrutura para realização da eleição, mesmo que a pandemia venha a arrefecer no período esperado (o que é incerto). "A discussão é o Brasil no momento, não a política. Não vemos de bom alvitre realizar a eleição em outubro ou novembro, porque ainda há incerteza de que a situação esteja sanada diante do quadro que estamos tendo", afirmou.
Rossano disse que a questão não está sendo discutida com as bases e que o momento poderia ser para unificar os mandatos ou até mesmo, prorrogar o mandato de prefeitos por mais um ano e se reduzir um ano para deputados e senadores. "Em cada ano de eleição, além das despesas, os governos, tanto no município quanto nos Estados e na União, ficam impedidos de fazer muitas coisas. Eleições a cada dois anos trancam muitos projetos por conta dos impedimentos. Acredito que seria a oportunidade de começarmos a realizar eleições gerais a cada quatro anos", afirmando que se for mantido o adiamento da eleição para novembro, encarará com tranquilidade.
"Será uma campanha muito diferente, mesmo que ainda não haja afastamento do risco de contágio do vírus, fazendo com que os candidatos tenham de usar muita criatividade para não infringir as normas de distanciamento", finalizou.
Também foi ouvido pela reportagem o Prefeito de Santa Margarida do Sul, Luiz Felipe Brenner Machado (Peta), a respeito do tema. Ele concorda com o que o colega de região disse. "Não há condições de realizar uma campanha eleitoral, o ideal seria unificar porque isso traria redução de custos para o País e temos prazos a ser cumpridos. E acima de tudo, com que condições temos para fazer campanha eleitoral? Em municípios como o nosso, não é todo mundo que tem internet e o convencimento é feito na visita casa a casa, não há condições para termos eleição neste ano", finalizando que prazos já foram cumpridos como servidores que se licenciaram e outras ações.
Tentamos ouvir a Prefeita de Rosário do Sul, Zilase Rossignolo, mas não retornou nossas mensagens via Whatsapp até o momento. Se o adiamento for aprovado, a campanha, além de ter alteração no calendário, pode ter as eleições em novembro e até mesmo horário estendido de votação. Vamos aguardar.
O primeiro ouvido foi o Prefeito Rossano Gonçalves, que deixa bem claro ser a favor da unificação das eleições em 2022, com as presidenciais e torná-las gerais por não haver clima e nem estrutura para realização da eleição, mesmo que a pandemia venha a arrefecer no período esperado (o que é incerto). "A discussão é o Brasil no momento, não a política. Não vemos de bom alvitre realizar a eleição em outubro ou novembro, porque ainda há incerteza de que a situação esteja sanada diante do quadro que estamos tendo", afirmou.
Rossano disse que a questão não está sendo discutida com as bases e que o momento poderia ser para unificar os mandatos ou até mesmo, prorrogar o mandato de prefeitos por mais um ano e se reduzir um ano para deputados e senadores. "Em cada ano de eleição, além das despesas, os governos, tanto no município quanto nos Estados e na União, ficam impedidos de fazer muitas coisas. Eleições a cada dois anos trancam muitos projetos por conta dos impedimentos. Acredito que seria a oportunidade de começarmos a realizar eleições gerais a cada quatro anos", afirmando que se for mantido o adiamento da eleição para novembro, encarará com tranquilidade.
"Será uma campanha muito diferente, mesmo que ainda não haja afastamento do risco de contágio do vírus, fazendo com que os candidatos tenham de usar muita criatividade para não infringir as normas de distanciamento", finalizou.
Também foi ouvido pela reportagem o Prefeito de Santa Margarida do Sul, Luiz Felipe Brenner Machado (Peta), a respeito do tema. Ele concorda com o que o colega de região disse. "Não há condições de realizar uma campanha eleitoral, o ideal seria unificar porque isso traria redução de custos para o País e temos prazos a ser cumpridos. E acima de tudo, com que condições temos para fazer campanha eleitoral? Em municípios como o nosso, não é todo mundo que tem internet e o convencimento é feito na visita casa a casa, não há condições para termos eleição neste ano", finalizando que prazos já foram cumpridos como servidores que se licenciaram e outras ações.
Tentamos ouvir a Prefeita de Rosário do Sul, Zilase Rossignolo, mas não retornou nossas mensagens via Whatsapp até o momento. Se o adiamento for aprovado, a campanha, além de ter alteração no calendário, pode ter as eleições em novembro e até mesmo horário estendido de votação. Vamos aguardar.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 26/06/2020 15h50
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