Assassinos de Gilberto Bittencourt Silveira foram condenados a mais de 20 anos de prisão por sua morte (foto arquivo C7) |
Tiago Rafael Leges Ferreira, conhecido como "Mochilão", acusado de ser o mandante da operação, foi condenado a 25 anos por latrocínio e receptação do carro usado no crime. Rafael da Costa Pinheiro, 25 anos, um dos executores do crime, foi condenado a 21 anos pelo mesmo motivo, latrocínio e receptação do veículo usado na ação.
A mulher que atraiu Gilberto para o local da abordagem, Júlia Dilia Castro, foi condenada por latrocínio e pegou 20 anos de prisão. Na sentença, Mochilão e Pinheiro foram absolvidos da acusação de clonagem da placa do veículo utilizado no crime. Os três já estão presos. Da decisão cabe recurso, tanto do Ministério Público quanto das defesas dos acusados.
Relembre o caso
Na noite de 31 de janeiro, Gilberto Bittencourt Silveira foi morto após abordagem e um sequestro-relâmpago, no kartódromo de Bagé, com um tiro na cabeça. Após desconfiar da versão de Rafael Pinheiro, que disse "tentar a sorte" na Rainha da Fronteira, a Polícia Civil investigou o caso mais a fundo e descobriu que o crime foi encomendado por Mochilão.
Júlia Castro, que era garota de programa, se comprometeu a "entregar" Gilberto para ser assaltado em troca de pagamento de uma dívida de drogas com Mochilão, preso em Pelotas por tráfico, roubo e homicídio. No sequestro, o bandido acabou atirando em Gilberto sob a alegação de que ele teria tentado reagir, matando-o na hora. O caso foi solucionado dias depois, com a revelação de um esquema criminoso que previa o roubo a Gilberto, mas que acabou com sua morte.
A morte de Silveira chocou o tradicionalismo, ainda mais que dias depois, seria feita a posse de sua sucessora, Paula Oliva Bundt, que acabou adiada para março.
Reportagem: Marcelo Ribeiro, com informações do portal Bagé 24h
Data: 16/10/2018 18h02
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