Em grande partida, França venceu a Croácia por 4 a 2 e conquistou o bicampeonato mundial em Moscou (foto FIFA) |
Mas quem abriu foi a França, quando em cobrança de falta de Griezmann, Mandzukic acabou aparando a bola e marcando contra aos 17 minutos do 1º tempo. A Croácia não se intimidou e buscou o empate, aos 27 minutos, com sobra de bola na área e Perisic não perdeu a chance e mandou para dentro do gol de Lloris. Mas aos 33 minutos, um lance decidido pelo árbitro de vídeo, onde influiu também no resultado, dividindo opiniões. Perisic cortou escanteio de Griezmann, mas este teria sido aparado pela mão. O árbitro Nestor Pitana pediu revisão diante das reclamações dos franceses e marcou o pênalti, cobrado por Griezmann: 2 a 1.
No segundo tempo, a Croácia pressionava, mas no entanto, a França administrava o jogo. Aos 7 minutos, três pessoas invadem o gramado e são retiradas, quando os croatas atacavam a França. Eram militantes do grupo feminista Pussy Riot, que queria protestar contra o presidente russo Vladimir Putin. E aos 13 minutos, quando a Croácia tentava a reação, a França marca o terceiro com Pogba, em um trabalho conjunto com Griezmann e Mbappé. O cansaço da Croácia ter passado por três decisões com tempo extenso, sendo praticamente uma partida a mais, se refletiu na seleção vice-campeã mundial.
Seis minutos depois, o quarto gol da França, com o craque Mbappé, que fez um belo gol e se tornou o segundo jogador mais jovem a marcar em uma final de Copa - o primeiro foi Pelé, com 17 anos, em 1958 na Suécia. A Croácia tentou não se entregar e em uma falha de Lloris, que tentou driblar Mandzukic, perdeu a bola e tomou o gol. Mas a França segurou o resultado e as investidas da Croácia para conquistar o bicampeonato, vinte anos depois de ter sido campeã em casa perante o Brasil.
Nos melhores, o Craque da Copa foi Luka Modric, da Croácia e a revelação foi Mbappé, da França. Courtois, da Bélgica, foi o melhor goleiro e Harry Kane, da Inglaterra, o artilheiro da Copa com seis gols. À Croácia, resta o vice-campeonato e o parabéns pela bravura e determinação em ter buscado reverter o placar até o fim. Assim, encerra uma das melhores Copas já vistas, apesar da eliminação do Brasil - e que mostra que poderia ter chegado à decisão. Agora, até o Catar em 2022.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 15/07/2018 14h24
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