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21 dezembro 2017

Opinião: Terneiros vivos e ambientalistas mais “vivos”

Tarso Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul

Após ter publicado, no Jornal do Comércio de 19 de dezembro, um artigo sobre a ação equivocada de criminalização dos pecuaristas gaúchos, acusados de crueldade com os animais pela exportação de gado em pé para o exterior por ativistas como a deputada Regina Becker, a ilustre deputada se manifestou. É oportuno que esse debate seja travado, mas lamento que, outra vez, a parlamentar tenha optado pela desinformação sentimentalista, que presta um desserviço ao Rio Grande na discussão desse tema complexo, com implicações sociais e econômicas.



Diz a deputada que defende os animais desde quando, com seis anos, soltava o gado das mangueiras da propriedade de seu pai, dono de frigorífico. Talvez esteja na sua origem a explicação para esta postura que, ao final das contas, defende os interesses da indústria frigorífica contra a melhora da remuneração do pecuarista, e contra a manutenção de empregos vitais para famílias inteiras que vivem do campo e comemoram quando o gado é vendido a bom preço.  Tudo isso gera riqueza, anima o comércio, e ajuda no sustento de crianças como um dia ela foi, brincando de justiceira nos campos de Novo Hamburgo.

Acontece que a ilustre deputada não tem mais seis anos. As mangueiras em que a deputada está brincando hoje são de centenas de pecuaristas gaúchos, cujo incremento da renda movimenta cidades inteiras, obedece a normas severas de proteção animal e ajuda a trazer divisas para o país e o Estado, além de contribuir para o combate a um mal que parece não sensibilizar a deputada: a fome no planeta.  O Brasil, campeão na produção de proteína animal no mundo, é o único país com condições de oferecer carne de qualidade e acabar com um dos principais focos de tensão social e guerras. Mas para a ilustre parlamentar, a sobrevivência de seres humanos é um detalhe diante da crueldade de embarcar gado em pé. Como se o destino final do gado, vivo ou não, fosse diferente do abate.

Cá na Fronteira, chamamos de “vivo” o sujeito esperto, que sabe sempre se dar bem. A exportação de gado vivo virou palanque para alguns muito “vivos”, ambientalistas e políticos, fazerem sua graça às custas do produtor. Sim, deputada, a senhora não está sozinha: organizações poderosas, subservientes a interesses dos principais concorrentes internacionais da carne gaúcha, apóiam esta ação.  Por outro lado, também não estamos sós. Queremos exportar com respeito ao bem estar animal, e assim o faremos. Não somos criminosos. E estamos na luta. 
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