Um caso que estremeceu a questão agrária na época em São Gabriel irá a júri popular na próxima quinta-feira (21), em Porto Alegre. A 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre realizará o julgamento do policial militar Alexandre Curto dos Santos, acusado pela morte do sem-terra Elton Brum da Silva (foto), em 2009, durante desapropriação da Fazenda Southall, em São Gabriel.
O policial vai ser julgado por homicídio qualificado, ou seja, por impossibilitar a defesa da vítima e o júri começa a partir das 9h30, no 5º andar do Foro Central e será presidido pelo Juiz Orlando Faccini Neto. Conforme o Tribunal de Justiça, o júri popular será composto por sete jurados escolhidos por sorteio. Eles acompanharão os depoimentos, a apresentação das provas e dos debates. Após, votarão se consideram o réu culpado ou inocente. Se condenado, a pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
O julgamento ocorre na capital depois de larga tramitação processual e pela necessidade de desaforar o processo da Comarca de São Gabriel, para garantir "imparcialidade à decisão", segundo a defesa. O caso aconteceu em 21 de agosto de 2009, durante a desapropriação da Fazenda Southall, hoje Assentamento Conquista do Caiboaté, onde ele foi morto pelas costas com um tiro de espingarda calibre 12.
O réu alegou legítima defesa e que trocou acidentalmente sua arma com a de um colega, visto que haveria a recomendação de usar munição não-letal. Atos realizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocorrerão nas proximidades do Fórum de Porto Alegre e em todo o Estado. O caso ainda gera contradições até hoje e protestos de movimentos sociais.
O policial vai ser julgado por homicídio qualificado, ou seja, por impossibilitar a defesa da vítima e o júri começa a partir das 9h30, no 5º andar do Foro Central e será presidido pelo Juiz Orlando Faccini Neto. Conforme o Tribunal de Justiça, o júri popular será composto por sete jurados escolhidos por sorteio. Eles acompanharão os depoimentos, a apresentação das provas e dos debates. Após, votarão se consideram o réu culpado ou inocente. Se condenado, a pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
O julgamento ocorre na capital depois de larga tramitação processual e pela necessidade de desaforar o processo da Comarca de São Gabriel, para garantir "imparcialidade à decisão", segundo a defesa. O caso aconteceu em 21 de agosto de 2009, durante a desapropriação da Fazenda Southall, hoje Assentamento Conquista do Caiboaté, onde ele foi morto pelas costas com um tiro de espingarda calibre 12.
O réu alegou legítima defesa e que trocou acidentalmente sua arma com a de um colega, visto que haveria a recomendação de usar munição não-letal. Atos realizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocorrerão nas proximidades do Fórum de Porto Alegre e em todo o Estado. O caso ainda gera contradições até hoje e protestos de movimentos sociais.
Reportagem: Marcelo Ribeiro, com informações do site Sul21
Data: 19/09/2017 16h33
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